Gustavo Maranhão – Terapia para Adultos e Casais em Recife https://gustavomaranhao.com.br Gustavo Maranhão é psicólogo especializado em psicoterapia para adultos e casais. Os atendimentos podem ser via online ou presenciais no consultório em Recife e incluem terapia de casal, terapia individual, terapia pós-divórcio e terapia contra ansiedade. Se precisar de ajuda, marque uma consulta imediatamente. Wed, 27 Apr 2022 14:18:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://gustavomaranhao.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cropped-gustavo-maranhao-terapeuta-de-casais-em-recife-1-32x32.jpg Gustavo Maranhão – Terapia para Adultos e Casais em Recife https://gustavomaranhao.com.br 32 32 Ciúme: o que é e como controlar https://gustavomaranhao.com.br/ciume/ https://gustavomaranhao.com.br/ciume/#respond Sat, 26 Feb 2022 22:17:33 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=903 Ciúme: o que é e como controlar Leia mais »

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O ciúme é um sentimento que gera efeitos nocivos na personalidade de quem o tem.

O ciúme é o medo de perder aquilo que consideramos ser nossa propriedade: marido, mulher, bens materiais, amigos, status, privilégios, etc. Os ciumentos querem ter a exclusividade do que acreditam ser sua propriedade, e têm uma ideia errada do que é uma relação afetiva, seja amor ou amizade.

Neste site, já falamos sobre a inveja, um sentimento que destrói a autoestima e pode afetar profundamente as relações pessoais. Hoje, vamos falar de ciúme.

O problema do ciúme nos relacionamentos

O ciúme é produto do medo e da ideia obsoleta de que amar significa possuir.

Quem aceita a atitude ciumenta do outro, seja amigo ou parceiro, está no fim das contas aceitando uma relação de submissão.

Insistir numa relação marcada pelo ciúme excessivo é validar a ideia de posse do outro e, portanto, aceitar tornar-se um objeto, que pode ser tratado não como pessoa de direitos e liberdade, mas como um bem material.

Consequências do ciúme

Algumas das consequências mais graves do ciúme, seja da pessoa que o sente ou da pessoa que sofre ciúmes de outra, são

  • ansiedade
  • sofrimento
  • perda da autoestima
  • insegurança
  • antecipação da perda de relacionamentos
  • incapacidade de desfrutar e sentir feliz com o presente
  • medo do futuro
  • obsessão em controlar e monitorar pessoas e situações

Não dá pra subestimar o dano à autoestima causado pelo ciúme: a pessoa ciumenta está sempre se alimentando do medo de não ser bom o suficiente, e de não ter qualidades suficientes para que o outro fique com ela pela sua própria vontade.

Já a pessoa que sofre com o ciúme do companheiro em geral sofre por não se sentir respeitado, não se sentir considerado, e muitas vezes sem liberdade para sentir ou escolher aquilo que realmente deseja – e isso também acaba ferindo sua autoestima e gerando muito ressentimento, além, eventualmente, do desejo de fugir do ciumento.

Mas também é verdade que, muitas vezes, a pessoa que sofre de ciúme do outro tem medo de acabar o relacionamento, e não consegue deixá-lo. Nesses casos, é provável que se engane com a ideia (falsa) de que o ciúme é na verdade a maneira do outro de mostrar amor e preocupação. Errado.

Ciúme, uma forma de destruir o amor

O ciúme, ao invés de alimentar o amor, está o destruindo. O ciúme é um interesse egoísta, e pouco ou nada tem a ver com o amor – uma relação em que o homem ou a mulher não é considerada semelhante, mas objeto de propriedade alheia, que deve pensar, sentir e agir como seu dono comanda, pode ser chamada de tudo, menos amor.

A tendência de uma relação marcada pelo ciúme excessivo e é que o ciumento tente controlar, fiscalizar, examinar, aprisionar, até mesmo intimidar e ameaçar explicitamente ou veladamente o parceiro.

Quem sente o fogo do ciúme não permite que o outro escolha, voluntariamente, permanecer no relacionamento e amar livremente. A única coisa que interessa ao ciumento é evitar a todo custo que o outro se vá.

No fim das contas, o ciumento nunca poderá ter certeza da autenticidade do amor do outro. O destino de uma relação assim é o fracasso total, mais cedo ou mais tarde, a menos que haja uma mudança total em direção àquilo que é essencial no amor: a necessidade de alimentá-lo por meio da paz, alegria, perdão, confiança, reciprocidade, respeito e liberdade para amar.

Como superar o ciúme

O trabalho terapêutico com o ciúme pode ser difícil e envolver um trabalho longo e delicado. Geralmente, não é o ciumento que pede apoio, mas sim aqueles que sofrem, os parceiros de quem sentem ciúme.

É provável que a pessoa ciumenta procure terapia porque seu ciúme atingiu o limite e se tornou um risco real para seus relacionamentos. Ela então terá que trabalhar seus sentimentos de apego, precisará parar de viver fantasias para aprender a aceitar a realidade, por mais dolorosa que seja.

O ciumento deve perceber que, de uma forma ou de outra, ele será capaz de superar qualquer perda, de bens e de pessoas, e que sua integridade física ou emocional não depende da presença do outro, por mais que você o ame ou o precise.

Ainda não tem certeza do que fazer com seu relacionamento que sofre com ciúme? Essa não é uma situação muito rara, nem é exclusiva sua e tampouco sem solução. Dito isso, pode ser de grande ajuda discutir isso com um psicólogo, como o Gustavo Maranhão.

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Ciúme e incerteza

Outro conceito que tem de ser trabalhado para superar o ciúme e retomar a confiança é, por exemplo, a incerteza iminente – que todos os seres humanos neste mundo, ciumentos ou não, sofrem.

Por mais que você tente ter certeza de que nunca perderá quem ama, a realidade é que na vida você nunca pode ter certeza de nada – mais cedo ou mais tarde, por algum motivo, incluindo a morte, teremos que nos separar o que amamos.

Por isso mesmo será necessário acompanhá-lo em um processo de reflexão em relação às perdas e à necessidade de fortalecer a aceitação delas, bem como a dor e a frustração que geram.

Medo de abandono

Outro aspecto fundamental no processo de superação do medo do abandono (e, portanto, do ciúme) é ajudar a pessoa a perceber que sempre será melhor reconhecer a verdade sobre os sentimentos do casal do que viver uma história de decepção, autoengano e mentiras.

Afinal, se uma pessoa é honesta o suficiente para admitir que deixou de amar o outro e quer ir embora, por que viver uma mentira só por medo da solidão? Deixe esse espaço aberto para ser preenchido por quem realmente nos ama, dessa vez não de forma possessiva e controladora, mas por escolha dela, de forma livre e autêntica.

Em outras palavras, aceitar a realidade de que o outro é uma pessoa e não um objeto de nossa propriedade e que, portanto, existe a possibilidade, por mais que doa admitir, de que seus sentimentos (assim como os nossos) podem mudar.

Lembre-se: quem vai embora por deixar de nos amar, por mais que isso doa, acaba abrindo as possibilidades de um novo amor, talvez mais real, mais doce e melhor do que aquele que está se afastando – ou, se não melhor, apenas diferente.

ciúme - psicólogo gustavo maranhão
O ciúme é produto do medo e da ideia obsoleta de que amar significa possuir.

Dicas para superar o ciúme

  • Ame a si mesmo. Trabalhe a sua própria autoestima, vista-se bem, cuide da sua saúde, volte a fazer coisas que te façam se sentir bem.
  • Não se compare com ninguém. Não há benefício nenhum em ficar se comparando com os outros. Você é você, e mais ninguém. E quem estiver com você, tem que amá-lo por quem você é.
  • Concentre-se nos interesses pessoais e não apenas nos interesses do seu parceiro. Viva a sua vida, não a dele.
  • Não confunda a ideia de ter um companheiro com não ter uma vida pessoal. Ao nos comprometermos com alguém, temos que continuar a nutrir o espaço de projetos individuais, hobbies, objetivos pessoais, etc.
  • Da mesma forma, é importante não esquecer que o parceiro tem os mesmos direitos, já que não é nossa propriedade, é uma pessoa independente de nós que decide compartilhar um projeto de vida em comum, o que não significa desistir de seu individualidade.
  • Cada vez que sentir ciúme, medo e insegurança, não reaja automaticamente, pare e reflita se realmente há motivos para sentir medo ou se você está apenas imaginando.
  • Se tiver dúvidas, pergunte ao seu parceiro. Não gaste energia imaginando coisas, mas mantenha o seu relacionamento nas bases sólidas da confiança e da realidade.

Fale com seu parceiro. Conversem. Comuniquem-se. Assumam, desde HOJE, um compromisso com a honestidade. Sem isso, não dá pra ter um relacionamento maduro e saudável.

O acompanhamento terapêutico com um profissional pode ajudar os casais em todos os tipos de relacionamentos – independentemente da orientação sexual ou situação conjugal.

Se você está em qualquer lugar do mundo e deseja um acompanhamento profissional contra o ciúme, experimente a terapia online.

Se você mora em Recife, fique à vontade para agendar uma sessão presencial de terapia em Recife com o Gustavo Maranhãopsicólogo em Recife especializado em Gestalt-terapia.

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Referências:
Controlar los celos.
Gestalt sin fronteras.

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Como superar uma traição em 5 passos https://gustavomaranhao.com.br/como-superar-uma-traicao/ https://gustavomaranhao.com.br/como-superar-uma-traicao/#respond Fri, 18 Feb 2022 23:38:27 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=1067 Como superar uma traição em 5 passos Leia mais »

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Traição, adultério, infidelidade… esse triste episódio está entre as principais causas de divórcio em todo o mundo. Uma traição produz fortes reações emocionais e pode causar diversos males aos indivíduos envolvidos, incluindo ansiedade e depressão. Mas é possível não se abater tanto com isso. Veja, nesta matéria, como superar uma traição.

Uma traição pode causar muito sofrimento à pessoa traída. Não apenas a traição dentro um relacionamento amoroso, mas também a de um parceiro, amigo, familiar ou colega de trabalho – qualquer traição pode despertar emoções muito intensas e dolorosas.

Ápós uma traição, a perda de confiança da pessoa traída em relação ao “traidor” torna muito difícil a reconciliação. Em muitos casos, após a traição, há um verdadeiro processo de luto, incluindo negação, raiva, depressão e barganha até que finalmente chegue a hora da aceitação. E mais: trata-se de um processo de luto talvez ainda mais complicado que o normal, pela dificuldade das circunstâncias, longe de serem as ideais para curar feridas desse tipo.

Com o tempo, no entanto, a pessoa traída pode (e, na verdade, precisa) reconstruir sua vida e seguir em frente – incluindo até perdoar a outra pessoa.

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Já falamos neste site sobre como superar uma separação e sobre maridos que não valorizam suas esposas. Neste artigo, tentaremos abordar o que fazer quando se é traído, como superar uma traição e alguns passos simples que podem ser um ponto de partida para isso.

1- Aceite que a traição ocorreu

A traição é uma situação tão dolorosa que algumas pessoas experimentam-na como um luto. E como em qualquer situação de luto, a primeira fase que uma pessoa vivencia depois de uma traição é a fase do choque e da negação.

O primeiro passo para superar uma traição é aceitá-la. A aceitação é uma das melhores decisões que podemos tomar para recuperar o bem-estar e a saúde mental após uma decepção desse nível. Depois, é preciso analisar as circunstâncias em que a traição se deu. Não é necessário e nem benéfico ficar recriando na cabeça o evento e seus detalhes, mas também não se pode ignorar a situação.

Nesse momento, é importante conversar com alguém próximo, pois canalizar esse tipo de emoção pode não ser fácil. Conversar com outras pessoas também pode permitir que a pessoa traída veja as coisas a partir de outra perspectiva.

Mas é importante que a pessoa traída tenha calma consigo mesma. Ela pode precisar de algum tempo para processar todas essas novas informações. Aos poucos, vai mudando em seu entendimento a imagem que ela tinha dessa pessoa antes que a traição acontecesse.

Converse com a pessoa

A comunicação entre o casal facilita a compreensão do ato e das circunstâncias, permite confrontar hipóteses e pressupostos e pode esclarecer muita coisa. Em outras palavras, quando a pessoa traída conversa com quem a traiu, ela pode perceber que, embora o “traidor” estivesse completamente errado em agir dessa forma, a intenção dele não era machucá-la.

2- Não seja duro consigo mesmo

É comum que a raiva e a tristeza apareçam quando se descobre uma traição. A tristeza geralmente chega na medida em que a pessoa começa a reconhecer o tamanho da situação.

Apesar da dor, também é comum lembrar de coisas boas do relacionamento e do que se sente mais falta. E fato é que quem se se sente traído o faz porque a outra pessoa lhe era importante, afinal ninguém se sente traído por alguém que despreza ou ignora.

A verdade é que na hora da tristeza a pessoa traída precisa liberar essas emoções, e isso pode acontecer ao mesmo tempo em que ela sente raiva. A instabilidade emocional é frequente nesses momentos delicados. É preciso tratar-se com compaixão, e se tiver que chorar, que chore! O importante é não ser duro consigo mesmo.

Cada caso é um caso, e a aceitação pode levar tempo porque a pessoa traída tem que passar por uma série de etapas e precisa de tempo para refletir sobre o que aconteceu. Mas é preciso lembrar que para curar as feridas emocionais também devemos fazer a nossa parte.

3- Não guarde rancor

insegurança no relacionamento (1)
Aqueles que guardam rancor revivem continuamente memórias dolorosas do passado, o que gera pensamentos ruins e aumenta a tristeza que sentem.

Apesar de toda a dor que o traidor causou à outra pessoa, ela não deve guardar rancor. Quando sentimos raiva, sentimos necessidade de desabafar, especialmente contra a pessoa que nos feriu. Queremos vingança.

No entanto, essa não é uma boa maneira de extravasar as emoções, e o resultado desse tipo de ação pode prejudicar ainda mais a situação da pessoa traída. A melhor alternativa é não guardar rancor, lutar contra a raiva e dominar a si mesmo.

A verdade é que guardar rancor é como alguém tomar veneno esperando que isso prejudique a outra pessoa. Guardar ressentimentos nos deixa doentes, literalmente, por isso o perdão não é apenas um ato que liberta aquele que nos traiu, mas que liberta a nós mesmos, porque nos permitimos deixar essa história para trás para enfim poder vivermos outras histórias.

Aqueles que guardam rancor revivem continuamente memórias dolorosas do passado, o que gera pensamentos ruins e aumenta a tristeza que sentem. Se isso se prolongar demais, com o tempo esse estado emocional pode acabar gerando problemas psicológicos mais graves, como a depressão.

4- Seja sincero

É importante que, durante todo o processo, você seja honesto consigo mesmo e com a outra pessoa. Conectar-se consigo mesmo e não fugir e nem negar a realidade é uma das melhores formas de lidar com os problemas.

Por outro lado, se você deseja superar uma infidelidade, a honestidade é a melhor maneira de fazer isso. Seja honesto consigo e com o outro, demande honestidade e encare as coisas como elas são – só assim você poderá tomar a melhor decisão.

5- Busque ajuda profissional

Superar uma traição nunca é fácil, ainda mais se a pessoa traída realmente ama e se importa muito com a pessoa que a traiu. No entanto, as situações delicadas e dolorosas que procedem da traição podem doer demais por um tempo, mas não duram para sempre, e no fim também podem servir como experiências valiosas e aprendizados inestimáveis ​​para a vida toda dali em diante.

Se você está passando por uma experiência de traição, lembre-se que não precisa sofrer mais do que o necessário enfrentando tudo isso sozinho.

Encontre a solução de forma inteligente, através do apoio de seus entes queridos e, se necessário, com a ajuda de um profissional, como um psicólogo.

Com uma terapia, você evitará muito sofrimento e mais cedo encontrará serenidade e confiança em si mesmo e em sua capacidade de amar.

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A terapia permite que você e um psicólogo se encontrem com uma frequência regular, no consultório ou em uma terapia online, e discutam atentamente sobre seus pensamentos, comportamentos, padrões e emoções em um ambiente seguro e privado.

Não importa o tamanho da sua angústia, se você confiar no apoio de um psicólogo, você poderá reconhecer as suas capacidades e usá-las a seu favor, pouco a pouco progredindo nesse processo de superação de uma traição, e um dia deixando esse conflito e vivendo uma vida melhor.

como superar uma traição
É comum que aquele que tenha sido traído interprete a história inteira do relacionamento a partir de uma nova lente, a lente do desencanto, da mágoa e da desconfiança.

As consequências da traição

Uma traição arranha toda a história do casal. É comum que aquele que tenha sido traído interprete a história inteira do relacionamento a partir de uma nova lente, a lente do desencanto, da mágoa e da desconfiança. Por isso, uma traição tem o poder de macular tudo o que um casal viveu – mesmo o que ocorreu nos “bons tempos”, muito tempo antes do ato.

Quando perdoar uma traição?

O perdão é uma decisão que faz a pessoa se sentir livre porque permite que ela esteja acima daquela situação.

A capacidade de perdoar depende não apenas das características e circunstâncias da traição, mas também da capacidade pessoal de perdão de cada um.

Perdoar uma pessoa que traiu não significa que se tenha de aceitá-la novamente como marido ou mulher, nem que se concorde com seu comportamento. Perdoar é um ato de maturidade, revela que a situação foi aceita e a pessoa é libertada de se sentir rancor.

Perdoar não significa confiar novamente na pessoa que nos traiu, mas apenas pôr fim a esse capítulo de nossa vida. Trata-se de evitar que uma traição tire nossa capacidade de confiar e olhar o mundo com otimismo.

Claro, a traição é um assunto complexo. As circunstâncias variam enormemente, assim como nossa tolerância à dor emocional. No entanto, é uma experiência humana inevitável que pode nos ajudar a crescer como pessoas. Enfrentar os abandonos, rejeições e traições que a vida traz nos permite descobrir a força que está dentro de nós. Esse “rito de passagem” – embora desagradável – pode nos levar a uma maior resiliência, maturidade e sabedoria. Tudo depende de como lidamos com isso.

Como confiar novamente após uma traição

Após uma traição, é preciso entender que a confiança é reconquistada com o tempo. Se há honestidade de ambas as partes, e se o infiel admite que o que fez foi errado, pode haver uma retomada da confiança. No entanto, isso levará tempo.

O pior obstáculo à retomada de confiança após uma infidelidade é a obsessão paranóica da pessoa traída com o que seu parceiro faz ou com quem ele fala. Sobretudo hoje em dia, com o Whatsapp e as redes sociais, isso pode acarretar em um comportamento realmente perigoso, doloroso e tóxico.

No início, a pessoa traída pode desconfiar de tudo e todos, e pode tender a querer ter controle sobre o comportamento do outro. Mas aquele que foi infiel precisa ter paciência, compreender a dor do parceiro e tentar fazer a sua parte para recomeçarem.

Após uma traição, voltar ou não?

Antes que ambos se decidam dar outra chance, deve haver perdão, honestidade e reconhecimento da culpa. O infiel tem que reconhecer o dano causado pela traição, porque se não o fizer, a outra pessoa se sentirá muito mais insegura.

Além disso,a pessoa enganada e ferida precisa recuperar sua vida e sua autoestima. Para quem foi traído, é fundamental recuperar a autoestima, cercar-se de amor, amigos e atividades que dêem novamente alegria, significado e identidade a ela.

Em outro caso, o casal corre o risco de voltarem com um (ou ambos) ainda ferido e paranóico, sentido e inflingindo dor.


Se você quer um acompanhamento terapêutico com um psicólogo em Recife, fale com o psicólogo Gustavo Maranhão, tire suas dúvidas e agende a sua primeira sessão. 

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Inveja – o que é esse sentimento e como lidar com ele https://gustavomaranhao.com.br/inveja/ https://gustavomaranhao.com.br/inveja/#respond Mon, 31 Jan 2022 21:54:51 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=901 Inveja – o que é esse sentimento e como lidar com ele Leia mais »

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A inveja e o ciúme estão entre os maiores inimigos da autoestima e da autoconfiança.

A inveja é um sentimento que pode ser definido como uma tentação do indivíduo para cair em comparações e competições com outros. A inveja gera na pessoa invejosa uma série de sentimentos desagradáveis ​​pelo que o outro têm e ela não, mas que gostaria de possuir: dinheiro, prestígio, privilégios, reconhecimento, marido, mulher, etc.

Em geral, as pessoas tem inveja das pessoas próximas (família, amigos, colegas, chefes) muito mais do que de pessoas fora do contexto pessoal (políticos, pessoas do entretenimento, celebridades, etc.).

O que é a inveja?

A inveja é um sentimento que todos nós podemos sentir em algum momento da vida. Como é bastante desaprovada na sociedade, muitas vezes a inveja é negada ou reprimida.

A inveja é considerada uma emoção negativa e destrutiva, portanto, não é facilmente reconhecida por quem a tem. No corpo, é vivenciado como uma contração, um incômodo, uma dor no peito ao perceber que o outro tem, é ou conseguiu mais do que você. Sentimentos de raiva ou de indignação surgem (“isso é injusto!”), acompanhados por tristeza, preocupação e angústia por não entender os motivos pelos quais o outro conseguiu mais.

Inveja ou ciúme?

O ciúme, ao contrário da inveja, não é o desejo ou a frustração de não ter algo que se deseja, mas o medo de perder algo ou alguém que já possui e é considerado propriedade nossa: privilégios, amizades, bens materiais, relacionamentos amorosos, etc. e se defendem agressivamente por meio da manifestação de um ciúme que distorce a realidade e impede que se veja o outro como pessoa, tornando-o objeto de posse.

A inveja e o cíume, embora sejam duas coisas diferentes e ao mesmo tempo relacionadas, por serem sentimentos que geram insegurança, distorcem a realidade e ferem a autoestima, também podem surgir simultaneamente. Alguém pode ter inveja e, ao mesmo tempo, ciúme: “Eles o admiram mais porque o gostam dele mais do que de mim.”

O que produz inveja

Para que o sentimento de inveja seja gerado, duas condições são necessárias: 1- a comparação desfavorável de alguém em relação às vantagens de outros e 2- o sentimento de impotência para obter o que os outros possuem.

Invejamos o que não possuímos apenas quando nos sentimos incapazes de obtê-lo.

Você pode invejar coisas concretas como objetos materiais ou pessoas, ou coisas abstratas como felicidade, sucesso, reconhecimento, características da personalidade, bem-estar, espiritualidade, etc.

No entanto, a inveja não nos ajuda a obter o que queremos, pelo contrário, gera ressentimento para com os outros, um sentimento de incapacidade pessoal que aumenta cada vez mais à medida que não renunciamos à inveja, uma tendência para racionalizar e ver o benefícios ou privilégios de outros como consequência de injustiça social, amargura crônica e uma tendência obsessiva de se concentrar nos privilégios dos outros em vez de injustiças pessoais, o que gera um sentimento crescente de insegurança e fraqueza pessoal.

A inveja, assim como o ciúme, fere a autoestima e cria insegurança.
A inveja, assim como o ciúme, fere a autoestima e cria insegurança.

Superar a inveja

Perceba uma coisa: é inútil se comparar com os outros ou se avaliar em relação às qualidades ou privilégios dos outros. O que é útil é reconhecer que cada um de nós somos diferentes, todos temos forças e limites diferentes, mas somos igualmente valiosos e dignos de respeito.

Para superar a inveja é muito importante entender que ser diferente não significa que alguém seja melhor do que outro.

Você não precisa considerar as forças do outro como motivo de ressentimento, desqualificação pessoal ou impotência, mas como estímulo ou motivação para a ação que o levará a alcançar o que deseja, superando o sentimento de incapacidade e inveja dos outros.

Lembre-se: é melhor que o que há de bom na vida dos outros seja uma fonte de motivação e ação para nós, do que um motivo de inveja – ou um pretexto para se manter na mesma, estagnado, sem avançar na vida.

Ainda não tem certeza do que fazer com a sua inveja? Essa não é uma situação muito rara, nem é exclusiva sua e tampouco sem solução. Dito isso, pode ser de grande ajuda discutir isso com um psicólogo, como o Gustavo Maranhão.

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O perigo das pessoas invejosas

O invejoso tem mais facilidade para se comparar com pessoas que lhe são semelhantes e próximas a ele. Pessoas que tiveram acesso às mesmas oportunidades do que ele. Isso, associado à baixa autoestima inerente à sua própria personalidade, predispõe-os à inveja e ao sofrimento em pensar que não souberam aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereceu.

Essa proximidade também pode acabar se tornando um risco para o invejado pela facilidade com que o invejoso pode acessar ele, sua família ou seus bens. Isso possibilita que muitas explosões de raiva causadas pela inveja tomem a forma de ataques verbais, físicos ou comportamentos criminosos e de vandalismo cometidos anonimamente.

Terapia para inveja

Muitas vezes, as pessoas invejosas vivem em um contexto que torna o enfrentamento do problema da inveja em uma tarefa muito difícil. Por isso, alguns casos necessitam de ajuda profissional, a ajuda de um psicólogo.

Na psicoterapia, os psicólogos podem ajudar a pessoa que sofre com a inveja a deixar de lado crenças e modos de pensar que a levam a se sentir mal, com baixa eutoestima e com inveja, trocanddo tudo isso pela adoção de costumes e hábitos de vida que a afastam desse tipo de frustração.

O acompanhamento terapêutico com um profissional pode ajudar os casais em todos os tipos de relacionamentos – independentemente da orientação sexual ou situação conjugal.

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O Problema das Pessoas que Acham que Estão Sempre Certas e com Razão https://gustavomaranhao.com.br/pessoas-que-sempre-querem-ter-razao/ https://gustavomaranhao.com.br/pessoas-que-sempre-querem-ter-razao/#comments Wed, 12 Jan 2022 15:33:15 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=899 O Problema das Pessoas que Acham que Estão Sempre Certas e com Razão Leia mais »

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Geralmente, para as pessoas que sempre querem ter razão, é muito difícil ouvir os pontos de vista dos outros. Por isso, elas acabam perdendo a oportunidade de enriquecer o seu próprio ponto de vista, já que preferem mostrar aos outros que são eles que tem razão, e que estão certos, não importa o assunto nem o lugar.

Pessoas que acham que estão sempre certas tentam impor, a todo custo, seu ponto de vista como o único possível, desqualificando o dos demais. E outras pessoas assim provavelmente farão o mesmo, ficando presos em um círculo vicioso que pode ter consequências infelizes, como o distanciamento nos relacionamentos ou, em casos mais drásticos, o rompimento definitivo do relacionamento.

E a troco de quê? Talvez apenas ouvindo, abrindo mente, coração e ouvidos com a intenção de compreender os outros, essas pessoas poderiam ter resolvido as coisas sem mágoas e nem relacionamentos perdidos.

Quando há um conflito dentro de um relacionamento entre duas ou mais pessoas onde diferentes pontos de vista se confrontam, deve-se levar em consideração o seguinte:

Se as pessoas realmente querem resolver o problema, é melhor considerar todos os pontos de vista dos envolvidos, por mais diferentes que sejam.

Esteja aberto para compreender o outro

Devemos aprender a ouvir os pontos de vista dos outros com toda a nossa intenção de compreendê-los, com calma e sem interrupções, por mais difícil que seja para nós enxergar a realidade do outro – que pode ser muito diferente da nossa. Isso nos ajudará, finalmente, a encontrar as melhores soluções onde todas as partes envolvidas ganhem.

Nunca se deve esquecer que, mesmo que uma das partes sinta que “ganhou” ao impor sua opinião, a realidade é que se todos os afetados pela situação não ganham, ninguém ganha.

É apenas uma ilusão acreditar que ganha-se impondo nossa razão, portanto, não devemos perder de vista que, por mais importante que seja o assunto em discussão, o mais valioso de todos será sempre cuidar para que O RELACIONAMENTO não seja afetado.

Não podemos esquecer a importância de tentar compreender os outros para chegar à melhor solução e tomar as decisões certas, mesmo que não concordemos totalmente com o outro. Afinal, todos nós temos o direito de ver as coisas a partir do nosso ponto de vista, com as nossas referências, nossos valores, história, etc.

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Pessoas que sempre querem ter razão dentro do relacionamento

O psicoterapeuta mexicano Luis Fernando Martínez Gómez conta uma história interessante em seu site Gestalt sin Fronteras:

Um casal vai ao consultório de um renomado terapeuta de casais em busca de ajuda para resolver seus problemas conjugais. Desde que puseram os pés no consultório da terapeuta, não pararam de discutir, falando muito, um sobre o outro, e erguendo a voz para serem ouvidos.

O terapeuta os interrompe com firmeza, mas com calma. Ele olha para o marido e diz:

“Muito bem, quero que primeiro me explique qual é a sua versão do problema.”

O marido então expõe todos os seus argumentos e razões em relação ao conflito que ele e sua esposa estão enfrentando. O terapeuta acena com a cabeça e diz:

“Eu entendo, você está certo” ..

A mulher não gosta de ouvir isso, pois ele nem deu a ela a chance de falar, mas fica em silêncio. O terapeuta agora se vira para ela e pede que explique como ela vê as coisas. Ela explica detalhadamente todos os seus argumentos a respeito do problema com o marido. O terapeuta olha para ela, acena com a cabeça e diz:

“Compreendo. Você tem todo a razão”.

O homem fica perplexo ao ouvir isso e se endireita da cadeira olhando para a terapeuta e diz:

“Ei, com licença, você pode ser o especialista, mas o que você fala não faz sentido.”

O terapeuta olha para ele e pergunta:

“Por que não faz sentido?”

“Porque primeiro você ouviu os meus motivos e me disse que estava certo, e depois ouviu os dela, que são totalmente contrários aos meus, e também dêu a ela toda a razão! Isso é impossível! Não podemos estar ambos certos! Isso não faz sentido!”

O terapeuta, sem perder a calma e sem tirar os olhos dele, responde:

“Sim você está absolutamente certo!”

Concluindo, sempre que um casal insiste em manter apenas o seu ponto de vista sobre as coisas e não quer tentar compreender o outro, chega a um beco sem saída onde ambos sempre se machucam. A única maneira de avançar e quebrar o círculo é estar disposto a entender o ponto de vista do outro e respeitá-lo, mesmo que discordem.

Na discussão dentro de um relacionamento, quem quer ver (e ouvir mais) vai ganhar mais, não quem tenta ter mais razão ou ser o mais “certo”.

pessoas que sempre querem ter razão
Ouvir abre novas portas para a compreensão de ambos

É melhor ter paz do que estar certo

Talvez pelo simples fato de considerar a possibilidade de o outro ver, sentir, viver, vivenciar coisas que você não pode ver neste momento, mas que se o outro as vir, é provável que também façam parte da realidade, você terá mais possibilidades de resolver o problema do que a parte que insiste em ver a realidade apenas a partir de seu referencial.

Ponha isso à prova. Da próxima vez que houver uma discussão com pontos de vista diferentes, tente não ser inflexível. Procure aceitar que o outro possa estar vendo coisas que você não consegue ver (pelo menos naquele momento) e procure levar em conta o que ele diz, e aceite que isso também pode ser verdade, tão verdadeiro quanto o seu ponto de vista.

Veja se mudando sua postura rígida e ficando mais flexível, pode acontecer algo diferente do que sempre acontece… algo que, de alguma forma, abre novas portas para a compreensão de ambos. Um caminho para a paz.

Terapia de casal para ajudar na comunicação

A terapia de casal é para pessoas que desejam melhorar certos aspectos de seu relacionamento e, em alguns casos, explorar questões psicológicas subjacentes. 

O acompanhamento terapêutico com um profissional pode ajudar os casais em todos os tipos de relacionamentos – independentemente da orientação sexual ou situação conjugal.

Se você está em qualquer lugar do mundo e deseja um acompanhamento profissional para o seu relacionamento, experimente a terapia de casal online.

Se você mora em Recife, fique à vontade para agendar uma sessão presencial de terapia de casal em Recife com o Gustavo Maranhãopsicólogo em Recife especializado em terapia de casal.

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Ele(a) não me ama mais, o que fazer? https://gustavomaranhao.com.br/ele-nao-me-ama-mais/ https://gustavomaranhao.com.br/ele-nao-me-ama-mais/#comments Wed, 12 Jan 2022 14:35:00 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=924 Ele(a) não me ama mais, o que fazer? Leia mais »

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Ele(a) não me ama mais, o que devo fazer? A separação de um casal é uma das questões que mais levam pessoas a um consultório de um psicólogo. Sobretudo nos casos em que as pessoas são as que ficam sozinhas não por decisão própria, mas porque o outro, o seu parceiro, comunicou a sua decisão de partir ou porque já não os ama ou porque, simplesmente, não está mais interessado em continuar com ele ou ela. O que deve ser feito nesses casos? Como você deve agir e reagir?

Já falamos neste site sobre como superar uma separação. Neste artigo, tentaremos abordar alguns dos aspectos que devem ser levados em consideração quando se entende que o parceiro, o marido, a esposa, o namorado, a noiva, etc, não te ama mais.

O que fazer se ele(a) não me ama

Se a pessoa já teve que enfrentar outras perdas e soube reagir a elas, pode não ser tão difícil, de fato, aceitar a que o parceiro não te ama mais.

Porém, se esta é a primeira vez que isso acontece ou, mesmo que tenha acontecido em outras ocasiões, você ainda não aprendeu a lidar com a questão das perdas e das separações, a experiência do seu parceiro avisar que ele não te ama mais ou não tem mais interesse em continuar contigo pode ser um choque.

Quando perceber que seu companheiro, marido ou esposa não te ama mais, há quatro coisas a se fazer:

1- Aceite a dor

Este é o primeiro ponto. Por incrível que pareça, a coisa mais dolorosa ao enfrentar a separação de um casal é justamente recusar-se a sentir a dor, por acreditar que não será capaz de suportar aquela dor.

Entenda, é melhor sentir a dor logo, porque isso permitirá que a dor se cure naturalmente. Na medida em que persistimos em negar a dor, ela se agarra ainda mais e o processo de superá-la é desnecessariamente prolongado ou até infinito.

Para superar a dor da perda do amor de alguém, essa dor deve ser aceita, tocada e sentida. Não tenha medo.

2- Aceite a decisão do outro

É importante reconhecer que é melhor não insistir ou tentar convencer uma pessoa que decidiu que não quer mais continuar com você. Se quiser convencê-lo a ficar, estará apostando para perder, porque se ele ficar será por pena ou porque é uma pessoa que não aguenta chantagem, mas não porque quer de verdade ficar com você.

Se isso acontecer, a sua autoestima e a sua dignidade serão mais feridas e a dor não diminuirá, mas, ao contrário, aumentará.

3- Fortaleça a confiança, desista da esperança

A energia da pessoa deve ser usada para curar a si mesma e não para tentar forçar a recuperação de um relacionamento que já teve fim. Por isso, você deve trabalhar com autoconfiança.

Reconheça-se capaz de superar a perda e tenha certeza de que será capaz de amar novamente assim que superar a experiência do rompimento do relacionamento atual.

Sempre ouvimos que “a esperança é a última que morre”, mas, caso a pessoa esteja enfrentando o rompimento de um relacionamento porque seu parceiro lhe diz que ele não te ama mais e não te quer mais, a esperança aqui só lhe fará mal.

Abra mão de ideias como “ele só está confuso, na verdade ele ainda me ama.” Isso geralmente será mais um autoengano do que realidade.

E distorcendo assim a realidade para não sentir a dor, mais medos e mal-entendidos serão gerados no longo prazo. A pessoa se sentirá mais confusa e com menos energia para enfrentar todo o processo.

4- Lembre-se tanto dos momentos maus quanto dos bons

Outra tentação que pode existir é, ao relembrar os momentos que você viveu com aquela pessoa, limitar-se a relembrar o bom, o positivo, o agradável … isso é um perigo, pois pode te fazer duvidar da decisão de separar ou de aceitar o afastamento do outro.

Para fazer isso, a única maneira é você se “forçar” a também pensar nos momentos maus. Obrigue-se a lembrar as coisas pelas quais o relacionamento terminou ou por que você decidiu encerrá-lo.

Se você tem “memória ruim”, comprometa-se a anotar tudo o que não foi satisfatório, agradável, positivo no relacionamento e, quando “dúvidas tirarem o seu sossego”, tire a lista da bolsa ou da carteira e leia em voz alta. Obrigue-se a sentir sensações e sentimentos desagradáveis a respeito daquele relacionamento.

Essa é a melhor maneira de não esquecer o verdadeiro motivo pelo qual você deve ficar longe dele(a).

O melhor, mesmo que gere mais dor, é aceitar que o melhor é não esperar nada do outro.

Fale com o Gustavo Maranhão

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Se ele(a) não te ama mais, não é o fim – é recomeço

A questão de enfrentar o fim de um relacionamento não é tratado por meio de “receitas”. Cada caso é diferente e, muitas vezes, o melhor é ir à terapia para descobrir o que é mais conveniente para você, de uma forma particular.

Se você quer um acompanhamento terapêutico com um profissional, fale com o psicólogo Gustavo Maranhão, tire suas dúvidas e agende a sua primeira sessão de terapia online.

Se você está em Recife e deseja um atendimento presencial no consultório, marque a sua consulta na página psicólogo em Recife.

ele não me ama mais o que fazer - gustavo maranhão

No entanto, essas sugestões podem ser úteis como “ferramentas” em seu processo pessoal de fim de relacionamento. Nem tudo que está aqui pode ser útil para você. O convite é que você experimente algumas dessas estratégias e veja, por experiência própria, quais podem servir de suporte para esse processo de luto por um relacionamento.

Lembre-se sempre de que, se algo não lhe serve, não é bom para você, por mais eficaz que tenha sido para os outros. Se isso não funcionar para você, continue procurando e encontrando os recursos que o ajudam a esquecer, fechar e transcender.

O mais importante é não perder a confiança de que não depende de ninguém. Que todo relacionamento, por mais bonito que tenha sido, possa terminar e que todos os indivíduos sejam capazes de enfrentar o desafio de encerrar um relacionamento quando o amor ou interesse de pelo menos um dos membros tiver acabado.

Sempre confie que você pode superá-la, aceitar a dor, e não insistir ou querer convencer seu parceiro. Use sua energia para sair dessa situação e se curar.

Mantenha a confiança de que você pode superá-lo e que, se quiser, poderá, como qualquer outra pessoa, encontrar o amor novamente.

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Se você está passando por uma experiência de separação ou divórcio, lembre-se que não precisa sofrer mais do que o necessário enfrentando tudo isso sozinho.

Encontre a solução de forma inteligente, através do apoio de seus entes queridos e, se necessário, com a ajuda de um profissional, como um psicólogo. Você evitará muito sofrimento e mais cedo encontrará serenidade e confiança em si mesmo e em sua capacidade de amar.

Não importa o tamanho da sua angústia, se você confiar no apoio de um psicólogo, você poderá reconhecer as suas capacidades e usá-las a seu favor, pouco a pouco progredindo nesse processo de superação de uma separação, e um dia deixando esse conflito e vivendo uma vida melhor.

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Como Superar Uma Separação em 9 Passos https://gustavomaranhao.com.br/como-superar-uma-separacao/ https://gustavomaranhao.com.br/como-superar-uma-separacao/#respond Wed, 12 Jan 2022 14:10:24 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=917 Como Superar Uma Separação em 9 Passos Leia mais »

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Algo que leva muitas pessoas a um psicólogo é a busca pela ajuda de como superar uma separação, um divórcio, um rompimento de um relacionamento amoroso.

Quando em um relacionamento um diz ao outro que não o ama mais e que deseja uma separação, muitas coisas podem acontecer: a pessoa que recebe a notícia pode ficar confusa, sentir dor, raiva, tristeza, medo ou tudo ao mesmo tempo.

Um pensamento recorrente diante do impacto da notícia é a negação: Não pode ser que ele tenha deixado de me amar

A pessoa também pode questionar o outro, se ele tem certeza de que é isso que deseja, talvez até diga a ele que pense melhor antes de tomar a decisão.

Outra reação comum pode ser começar a procurar as causas da separação, pensando coisas como: ele deve ter encontrado alguém melhor do que eu, ele está confuso, está passando por uma crise ou, o que é mais grave, pode assumir a responsabilidade pelo que aconteceu perguntando a si mesmo: O que eu fiz de errado? Deve ser minha culpa.

Reações comuns a uma separação

O psicólogo Walter Riso, em seu livro Manual para não morrer de amor, conta que quando a parte afetada se recupera do primeiro impacto da notícia da separação, pode utilizar várias estratégias para evitá-la:

  • Tenta negociar: pede outra chance ao seu parceiro, promete mudar e corrigir o que ele fez de errado.
  • Mantém falsas esperanças: ele vai se arrepender e pedir meu perdão.
  • Decide lutar a todo custo: não se importa em se humilhar, implorar, barganhar, perder sua dignidade, torcendo para que não o abandonem.
  • Nega a realidade: a pessoa se recusa a aceitar que seu parceiro não a ama mais.


A consequência de todas essas atitudes é que a pessoa fica mais magoada, vive na incerteza e em permanente ansiedade ou depressão, gerando uma insegurança difícil de superar.

Há muitas razões pelas quais uma separação acontece. Neste site, nós já falamos sobre algumas delas, como no artigo sobre o marido que não valoriza a esposa. Independente do motivo da separação, aqui estão algumas sugestões de como vivenciar melhor esse processo.

9 fundamentos de como superar uma separação

1. Não evite ou reprima a dor de perder alguém que lhe era querido

Permita-se sentir todas as suas emoções e sentimentos, porque são eles que lhe permitirão, no devido tempo, encontrar a paz e a aceitação.

2. Aceite, mesmo que doa, que é melhor deixar aqueles que não te amam ir embora

Por mais difícil que seja, por mais doloroso que seja para a sua auto-estima, é melhor alguém que não quer ou não pode amar você ir embora do que ficar ao seu lado por pena.

Se alguém fica com você sem te amar, por pena, isso prejudica sua autoestima e sua dignidade, que são algumas das coisas mais valiosas que você possui.

Quando alguém fica com você só para evitar a sua dor, os dois perdem mais do que ganham.

3. Quem parte não necessariamente te abandona

Não leve para o lado pessoal que alguém tenha escolhido partir. Não é porque você vale menos do que ele, talvez simplesmente você não era o que ele procurava – pelo menos não naquele momento. E você não perde valor por isso, pelo contrário, lembre-se que agora você pode encontrar alguém que corresponda às suas expectativas.

4. O “amor da sua vida” não vai embora, quem vai é uma pessoa

Muitas vezes tememos que, se alguém sair do nosso lado, perderemos o amor da nossa vida. Não é assim, quem vai embora é sempre uma pessoa. Quando uma pessoa vai embora, é ela quem vai, não o amor. Você sempre pode encontrar aquela pessoa que é “o amor da sua vida” em cada estágio da sua vida.

O amor é uma capacidade sua, que você preserva em você, independentemente de as pessoas se mudarem ou ficarem ao seu lado. Onde há terra fértil, você SEMPRE pode semear novamente a semente do amor.

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5. O amor é algo que é dado ou não é dado, mas não pode ser forçado

Por que você está indo embora? O que eu preciso fazer para que você fique? O que eu fiz de errado? Essas são perguntas que as pessoas costumam fazer em um momento de separação.

A verdade é que o amor não é algo que se negocia, nem se barganha e muito menos se implora. Se aquela pessoa que nos interessa não sente o mesmo, podemos encontrar em outra pessoa o que precisamos para ser felizes.

6. A capacidade de amar é sua

A capacidade de amar é algo pessoal. Não depende de outra pessoa. Portanto, numa separação, quando alguém decide sair do nosso lado, não devemos esquecer que nós, sempre, se quisermos, podemos reencontrar o amor.

7. Reconheça você como uma pessoa digna de ser amada

Jamais se esqueça de que você, como qualquer outra pessoa, é um ser humano digno de ser amado, merecedor de amor, por ser quem você é.

8. Encontre significado na sua experiência

Embora a separação seja um processo doloroso, não deixa de ser uma oportunidade de aprendizado, de reflexão e de autoconhecimento também. Pense: Por que eu tive que viver isso? O que posso aprender com essa experiência de separação?

9. Confie em si mesmo

Você precisa confiar que conseguirá superar a separação, por mais dolorosa que ela esteja agora, e que você poderá encontrar, novamente, a oportunidade de reconstruir sua vida amorosa com outra pessoa que queira estar com você.

Apoio depois da separação

É fundamental saber: você não precisa passar por isso sozinho. Você conta consigo mesmo e conta com os outros: família, amigos, terapeuta, grupos de apoio.

O luto pela separação não significa ter que viver sozinho a dor da separação. Você pode contar com outros para sair dessa.

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Terapia pós-separação e pós-divórcio

É muito comum que pessoas busquem a ajuda de um psicólogo em uma terapia pós-separação quando estão prestes a terminar ou terminaram um relacionamento (recentemente ou não, porque podem demorar para conseguir se recuperar da perda).

Isso porque um dos eventos mais traumáticos que o ser humano vivencia, quase tão doloroso quanto a morte de um ente querido, é a perda do parceiro amoroso num processo de separação.

A negação, geração de falsa esperança, briga, são todas elas formas naturais de nos protegermos, já que não é fácil aceitar que nosso parceiro deixou de nos amar e não quer continuar conosco.

Em geral, a pessoa que se depara com a separação tem muito medo de que o outro vá embora por causa da ideia de que não suportará a solidão ou a dor do abandono.

Não importa que, de fora, pareça que a pessoa tem as ferramentas para superar a separação e reconstruir a sua vida. Internamente, ela se sente vulnerável, insegura, impotente e com a crença de que não é capaz de superar a perda de seu ente querido.

De alguma forma, para aquela pessoa é o fim, porque ela tem a falsa idéia de que nunca mais encontrará o amor, como se o amor fosse algo externo a ela.

Uma pessoa nessa condição precisa de ajuda para se restituir.

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Superando a dependência do outro que foi embora

A situação pode ser mais complexa se houver dependência do parceiro em algum sentido: econômico, emocional, físico. Se a pessoa que sofre a perda não tem autossustento, ou seja, não se sustenta com seus próprios recursos próprios (emocionais, físicos, financeiros) ou não confia em si mesma, o medo pode se transformar em pânico quando o outro – o parceiro, o marido, a esposa – anunciar que vai deixá-los.

Se a pessoa depende financeiramente do companheiro, nunca trabalhou ou não tem ofício ou profissão, além da dor emocional, surge a angústia de não saber como conseguirá resolver sua sobrevivência. Isso aumenta sua sensação de ansiedade, e muitas vezes gera fantasias catastróficas a respeito do futuro, e ela sente-se incapaz e impotente sem o parceiro.

Quando uma pessoa com esse tipo de problema, muito comum em um processo de separação ou pós-divórcio, procura ajuda profissional, ela se torna mais confiante de que conseguirá lidar com essa situação dolorosa e passa a olhar todo o processo de separação de uma maneira diferente.

Ela entende que se o seu parceiro for embora, NÃO será o fim de tudo e, portanto, ela não precisa lutar contra a partida do parceiro ou se desdobrar (e às vezes se humilhar) para fazê-lo retornar, se ele já foi embora.

Na terapia, psicólogo e cliente vão aos poucos trabalhando cada ideia e cada crença da pessoa em relação a esse assunto.

Aprender a amar de novo

O amor é um sentimento e uma capacidade de cada pessoa. É algo próprio que ninguém pode tirar dele. É como uma semente que pode ser semeada novamente sempre que necessário. E se em um campo aquela semente parou de crescer – por qualquer motivo – qualquer ser humano, independente do sexo, pode voltar a procurar outra terra onde colocar a semente para que ela possa florescer novamente.

É muito frequente em contextos de separação e divórcio que se tenha a ideia de que só aquela pessoa que estava do teu lado é que pode te amar, e que ninguém além dela poderá te amar nem ser amado por você. Algo como “essa pessoa era o amor da minha vida”. Mesmo que isso fosse um pouco verdade, seria o amor do momento da vida que vocês compartilharam, não de toda a vida – nem a tua, nem a dele(a).

Por mais que doa, se a pessoa for capaz de enfrentar a realidade e viver o processo de luto, enfrentando dor, raiva, tristeza, mais cedo ou mais tarde chegará à resignação e depois à aceitação do fato de que aquela pessoa, por mais que tenha amado, partiu e não voltará.

Se você fizer isso e não se apegar à negação ou à fantasia de que um dia a outra pessoa voltará arrependida, é mais provável que você encontre outro ser humano com quem reconstruir sua vida de casal.

E, mesmo que você ficasse sozinho ou sozinha, seria uma alternativa melhor do que continuar se apegando a uma pessoa que nãote ama mais e nem quer estar ao seu lado.

Como saber que superei uma separação ou divórcio

Percebemos que alguém superou a separação ou divórcio quando ela começa a recuperar sua autoconfiança. Para que isso aconteça, a pessoa deve reconhecer claramente que o que ela espera do parceiro – segurança, amor, apoio, companhia, proteção, prazer – é algo que ela deve encontrar em si mesma.

Quem superou uma separação ou divórcio:

  • Aceita a realidade de que a outra pessoa não o ama mais ou não quer ficar ao seu lado.
  • Reconheçe que, embora seja muito doloroso, quando o outro não sente amor por ela e quer partir, é melhor reconheceir isso e deixá-lo ir. Não adianta tentar manter alguém que não te ama mais ao seu lado.
  • Reconheçe que o que ela está vivenciando é difícil e que ela tem o direito de sentir dor e frustração pela perda do seu ente querido.
  • Percebe que tem recursos para se recuperar da dor da ausência da pessoa.
  • Está ciente de que, por mais que doa se seu parceiro seguir outro caminho, perder uma pessoa não é a mesma coisa que perder a capacidade de amar e receber amor de outra pessoa.
  • Percebe que ela tem a capacidade e a responsabilidade de se entregar, antes de mais ninguém, o apoio e o amor necessários para se recuperar da dor e da tristeza antes de olhar para fora.


Com estes aspectos fundamentais alcançados, a pessoa logo recupera a paz, a serenidade, a tranquilidade e, claro, o amor.

Se você está passando por uma experiência de separação ou divórcio, lembre-se que não precisa sofrer mais do que o necessário enfrentando tudo isso sozinho. Encontre a solução de forma inteligente, através do apoio de seus entes queridos e, se necessário, com a ajuda de um profissional, como um psicólogo. Você evitará muito sofrimento e mais cedo encontrará serenidade e confiança em si mesmo e em sua capacidade de amar.

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VOCÊ NÃO PRECISA PASSAR POR ISSO SOZINHO. CONVERSE COM UM ESPECIALISTA AGORA MESMO.

Não importa o tamanho da sua angústia, se você confiar no apoio de um psicólogo psicoterapeuta, você poderá reconhecer as suas capacidades e usá-las a seu favor, pouco a pouco progredindo nesse processo de superação de uma separação, e um dia deixando esse conflito e vivendo uma vida melhor.

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Gestalt Terapia para Casais https://gustavomaranhao.com.br/gestalt-terapia-para-casais/ https://gustavomaranhao.com.br/gestalt-terapia-para-casais/#comments Tue, 04 Jan 2022 01:09:53 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=869 Gestalt Terapia para Casais Leia mais »

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Viver de forma independente é simples e confortável, o verdadeiro desafio é viver a dois. Em um relacionamento, o parceiro é alguém que nos ajuda a crescer. Mas para isso, não é só amor, é preciso compromisso, vontade de COMPREENDER o outro, disciplina, perseverança, desejo de que ela seja feliz e boa comunicação para ser claro no que se está ou não disposto a ser e fazer dentro do relacionamento. Para isso, experimente a Gestalt terapia para casais.

Muitas vezes, quando sentimos que tudo está errado e temos muito medo de reconhecer que estamos em Talvez você pense que admitir que seu relacionamento tenha problemas irá gerar o fim do relacionamento. Mas não precisa ser assim. Muito pelo contrário: se ousamos reconhecer que existem problemas, temos a oportunidade de mudar o que está errado e usar os nossos recursos para melhorar o relacionamento.

Os conflitos não são nossos inimigos, são a fonte de informação que nos avisa quando algo está errado no relacionamento e é necessário transformar alguns de nossos padrões de comportamento.

Benefícios da Gestalt-terapia para casais

Quando nos perdemos e, embora continuemos a amar a pessoa, sentimos que não sabemos mais o que fazer para que nosso relacionamento dê certo, a gestalt terapia para casais pode ser uma opção para encontrar recursos que ajudem o casal e o indivíduo de tal modo que:

  • Estejam cientes das coisas que funcionam e das coisas que não funcionam.
  • Percebam que a responsabilidade pertence a ambos, não apenas a um.
  • Aprendam a expressar as necessidades com clareza.
  • Aprendam que ele ou o outro é alguém diferente de nós e que, portanto, suas necessidades são diferentes.
  • Comuniquem-se de forma mais eficaz para que as mensagens que enviam ao parceiro sejam mais claras.
  • Consigam uma melhor comunicação, tendo mais possibilidades de que o outro esteja disposto a ajudar.
  • Modifiquem o sentimento de obrigação de dar algo na relação para fazer disso um presente à pessoa que ama – não porque se é obrigado a isso, mas porque é importante para o parceiro e o ajudará, por exemplo, a curar feridas ou a suprir uma necessidade antiga.
  • Mudem a percepção de que o casal é uma luta de poder e vejam o relacionamento como uma possibilidade de colaborar para serem felizes.
  • Percebam que na relação se unem duas individualidades e uma terceira entidade, a própria relação, e portanto tem que atender a três tipos de necessidades diferentes, a de cada um e as do próprio casal, que são muito diferentes das individuais.
  • Aprendam a dar, a ouvir, a compreender o outro … não é uma coisa simples, você precisa do apoio do outro para atingir todo o potencial.

Por este motivo, a gestalt terapia para casais é uma opção de apoio para casais que queiram SER INDIVÍDUOS MADUROS E CRESCER JUNTOS.

Terapia de Casal com Gestalt


A gestalt terapia é tanto para casais com desentendimentos ou com fortes conflitos e estresse no casamento, quanto para aqueles que estão à beira da separação ou divórcio. Para casais com problemas de comunicação mútua e para quem utiliza o silêncio como castigo no relacionamento.

Da mesma forma, pode ser benéfico para casais com relativamente poucos problemas, mas que desejam desenvolver e otimizar seus relacionamentos; Há muitos casais entediados, em que os parceiros escondem seus sentimentos ou apenas toleram um ao outro.

Se você está procurando por terapia de casal gestalt, o psicólogo Gustavo Maranhão pode te ajudar com atendimento presencial, em Recife – PE, ou online para qualquer lugar do mundo.

Fale com o Gustavo, tire suas dúvidas e, se sentir confortável, agende um horário para a sua primeira sessão.

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As Cinco Linguagens do Amor – Quais são e como expressá-las https://gustavomaranhao.com.br/linguagens-do-amor/ https://gustavomaranhao.com.br/linguagens-do-amor/#respond Wed, 29 Dec 2021 20:34:06 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=561 As Cinco Linguagens do Amor – Quais são e como expressá-las Leia mais »

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As linguagens do amor são o jeito como as pessoas recebem e expressam amor em um relacionamento.

O conceito da linguagem do amor tornou-se muito popular em todo o mundo a partir da publicação do livro As 5 Linguagens do Amor, de Gary Chapman. Escrito originalmente em 1992, o livro ajuda casais até hoje, vendendo mais de 12 milhões de cópias desde que foi publicado pela primeira vez.

Antes de escrever o livro, o Dr. Gary Chapman passou anos aconselhando casais. Ouvindo tantas histórias, e tantas reclamações, ele percebeu que havia algo em comum que se repetia constantemente em relacionamentos e casais diversos: Chapman percebeu que os casais não estavam entendendo as necessidades um do outro. A essas necessidades – comuns a todos seres humanos, mas de grau de importância particular a cada indíviduo -, Chapman deu o nome de linguagens do amor. São elas:

  • Palavras de Afirmação
  • Toque físico
  • Atos de serviço
  • Tempo de qualidade
  • Receber presentes

Todos nós gostamos dessas coisas, mas cada um de nós gosta MAIS de uma coisa ou outra, não é verdade? Tem gente que não liga tanto para presente, mas adora passar tempo junto com seu amado. Tem gente que quando quer agradar, lava a louça ou prepara um prato especial. Tem gente que vive abraçando, beijando, cheirando, e tem gente que ama dar e receber presentes, etc.

Descobrir o que você gosta mais, isto é, qual é a sua linguagem do amor principal, e descobrir qual é a linguagem do amor do seu parceiro, o que é importante para ele, permitirá que vocês compreendam melhor a necessidade um do outro e se amem mais e melhor.

O que são as cinco linguagens do amor

As pessoas não comunicam o amor da mesma maneira e nem da mesma forma. Algumas pessoas preferem receber amor de uma maneira específica. Dão mais importância para um gesto do que para outro. Aqui está um exemplo que Chapman usa no livro As 5 Linguagens do Amor :

“Allison sempre quis ser escritora, mas na primeira vez que foi rejeitada pela editora, ela desistiu. Certa noite, o marido dela, Keith, entrou na sala e disse: “Acabei de ler seu artigo. Allison, você é uma excelente escritora. Este material deve ser publicado! Suas palavras pintam quadros e imagens que consigo visualizar na minha mente. Você tem que enviar esse texto para algumas revistas!” Dez anos depois, Allison publicou vários artigos e assinou o primeiro contrato de um livro. Ela credita seu sucesso às palavras de encorajamento de Keith. Talvez seu cônjuge tenha um potencial inexplorado em uma ou mais áreas da vida. Esse potencial pode estar aguardando seus elogios, as suas palavras de incentivo. ”

As cinco linguagens do amor são cinco maneiras diferentes de expressar e receber amor: palavras de afirmação, tempo de qualidade, receber presentes, atos de serviço e toque físico.

A terapia de casal pode ajudar um casal a se relaciona melhor, em qualquer fase de seu relacionamento, independentemente de seu estado civil, idade, raça, religião ou orientação sexual.

Se você está em Recife e quer um acompanhamento terapêutico com um profissional, fale com o psicólogo Gustavo Maranhão, tire suas dúvidas e agende a sua primeira sessão.  

Se você está em outro lugar do Brasil, agende uma sessão de terapia de casal online.

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1- Palavras de Afirmação

Palavras de afirmação nada mais são do que a expressão do amor, do carinho e do afeto por meio de palavras ditas, como comentários, elogios ou frases de apreço. Quando esta é a principal linguagem do amor de alguém, essa pessoa gosta de ouvir palavras amáveis ​e de encorajamento. Eles também gostam de textos edificantes, recadinhos e notinhas de amor e lindas mensagens de texto. Você pode fazer o dia dessa pessoa elogiando ela ou reconhecendo, com palavras, algo que ela faz bem.

Pessoas com palavras de afirmação como linguagem de amor principal valorizam ouvir coisas românticas como “Eu te amo”, “você está linda”, “você é o amor da minha vida”. E como estamos nos tempos das redes sociais, também gostam – e esperam – publicações nas redes com declarações e elogios.

Demonstrações escritas e faladas de afeto são as que mais importam para essas pessoas. Essas expressões fazem com que eles se sintam valorizados, compreendidos e apreciados.

O que fazer para agradar um parceiro de Palavras de Afirmação

As palavras significam tudo, então escolha-as com sabedoria. Quando você notar as coisas boas que seu parceiro tem feito, diga a ele. E diga com frequência.

Tome cuidado com comentários duros ou críticas não construtivas – as palavras têm impacto muito grande para alguém com essa linguagem do amor, e as consequências de uma frase infeliz podem ser bastante duradouras.

2- Toque Físico

Pessoas com toque físico como sua linguagem de amor principal se sentem amadas quando recebem sinais físicos de afeto, incluindo beijos, mãos dadas, abraços no sofá e, claro, sexo. A intimidade física e o toque podem ser incrivelmente afirmativos e servir como um poderoso conector emocional para pessoas com essa linguagem do amor. Isso pode ser observado desde a infância: algumas pessoas só sentiam o profundo carinho e amor dos seus pais quando eram abraçadas, beijadas ou tocadas.

Uma pessoa com a linguagem do toque físico se sente amada por meio do afeto físico. Sentem-se valorizadas quando são abraçadas, beijadas ou acariciadas. Eles valorizam a sensação de calor e conforto que vem com o toque físico.

O que fazer para agradar um parceiro do Toque Físico

Carinhos, carícias e afeto físico são fundamentais. Essa é uma linguagem do amor direta, fácil de satisfazer e não envolve muito planejamento, esforço ou dinheiro. Para os parceiros do toque físico, um encontro perfeito é feito de abraços no sofá com uma taça de vinho e um bom filme. Eles simplesmente querem estar fisicamente perto de seu parceiro.

Abrace seu parceiro enquanto você assistem a um filme, ou dê um tapinha em sua bunda quando você passar por ela. Simples. Uma massagem no final do dia, por exemplo, pode fazer maravilhas pelo seu relacionamento com algúem desta linguagem.

3- Atos de Serviço

Se a linguagem de amor de alguém é atos de serviço, ela valoriza quando o parceiro faz de tudo para tornar a vida dela mais fácil. São coisas como levar sopa para ela quando está doente, fazer café de manhã ou pegar a roupa na máquina e estendê-la – de preferência, sem ela ter que pedir.

Esta linguagem do amor é para pessoas que acreditam que as atitudes são mais importantes do que as palavras. A realização voluntária pelo parceiro das tarefas, grandes ou pequenas, que tornam a vida dela mais fácil ou mais confortável ​​é algo altamente valorizado por essas pessoas.

O que fazer para agradar um parceiro de Atos de Serviço

A pessoa cuja linguagem do amor seja atos de serviço se sente amada e apreciada quando alguém faz coisas boas para ela, como ajudar com a louça, fazer pequenas tarefas domésticas, consertar um eletrodoméstico, passar aspirador no sofá ou colocar gasolina no carro. Eles adoram quando as pessoas fazem pequenas coisas por eles e freqüentemente podem ser encontrados fazendo esses atos de serviço para os outros.

Mas não foque apenas em tarefas domésticas – as pessoas têm interpretações diferentes do que essa linguagem do amor significa para elas, então pergunte diretamente a elas do que elas precisam. Demonstre interesse e atenção antecipando problemas e resolvendo-os antes que o outro te diga – pense como você poderia tornar a vida deles mais fácil. Esses pequenos atos se somam e podem fazer toda a diferença no relacionamento.

4- Tempo de Qualidade

Para quem tem o tempo de qualidade como sua linguagem do amor principal, o amor e o carinho se expressam por meio da atenção integral. Isso significa desligar o telefone celular, desligar a TV, fazer contato visual e ouvir atentamente. Certifique-se de fazer contato visual, reafirme o que eles estão dizendo e evite ficar dando conselhos práticos para “resolver” logo a questão – eles querem compartilhar e serem ouvidos muito mais do que ouvir de você uma “solução”.

Essas pessoas se sentem mais amadas quando seu parceiro se organiza para passar um tempo com eles. Eles adoram particularmente quando a conversa profunda, o contato visual e a presença total são marcas do relacionamento.

Essa linguagem de amor tem a ver com dar atenção total a essa pessoa especial, sem a distração da televisão, das telas do telefone ou de qualquer outra interferência externa. Eles têm um grande desejo de passar tempo ativamente com seu amado, tendo conversas significativas ou fazendo atividades recreativas juntos.

O que fazer para agradar um parceiro de Tempo de Qualidade

Pessoas com a linguagem do amor de tempo de qualidade procuram qualidade em vez de quantidade. Eles se sentem amados se você está presente e se concentra neles quando estão juntos.

Consiga um espaço na sua agenda para passar um tempo juntos. Seja intencional, tome a decisão de reservar esse horário, não fique esperando uma folga, porque muitas vezes a folga não virá.

Pode ser algo simples, como dar um passeio ao ar livre ou saírem para jantar e ter uma boa conversa. Deixe os telefones em casa.

5- Receber presentes

Dar e receber presentes também é uma linguagem de amor bastante direta: você se sente amado quando as pessoas lhe dão “símbolos visuais de amor”, como Chapman os chama no livro. Não se trata do quanto aquele presente custa, mas da intenção por trás do presente. Pessoas com essa linguagem reconhecem e valorizam o processo de dar presentes: a reflexão cuidadosa da escolha do objeto para representar o relacionamento e os benefícios emocionais de receber o presente.

As pessoas cuja linguagem do amor é receber presentes gostam de receber algo que seja físico e significativo. A chave aqui é dar coisas significativas que importem para elas e que reflitam os valores dela ou algo que vocês viveram juntos.

Eles também não esperam necessariamente presentes grandes ou caros; é mais o que está por trás do presente que os atrai. Em outras palavras, quando você escolhe um presente especificamente para eles, isso indica que você realmente os conhece e se importa com eles.

O que fazer para agradar um parceiro de Presentes

Receber presentes é um símbolo de amor e afeição por alguém com essa linguagem do amor. Eles valorizam não apenas o presente em si, mas também o tempo e o esforço que o doador investiu nele.

Eles vão se lembrar das datas especiais, portanto, certifique-se de marcá-las no calendário e homenagear o dia e seu parceiro com um presente atencioso. Ganhe pontos extras chegando com um presente num dia normal, sem nenhum motivo especial. Pode ser simples quanto uma rosa colhida a dedo no jardim ou um chaveiro bonito de uma viagem que vocês fizeram. Esses pequenos gestos podem celebrar o relacionamento em grande estilo.

Pessoas com essa linguagem do amor muitas vezes podem se lembrar de cada pequeno presente que receberam de seus entes queridos, porque isso os marcou verdadeiramente.

A terapia de casal pode ajudar um casal a se relaciona melhor, em qualquer fase de seu relacionamento, independentemente de seu estado civil, idade, raça, religião ou orientação sexual.

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Como descobrir qual é a sua linguagem do amor

No seu relacionamento, você se sente mais amado quando seu parceiro:

Diz “eu te amo” ou elogia algo que você fez?
Te surpreende com um presente que é a sua cara?
Vai fazer uma viagem de fim de semana só com vocês dois?
Faz as tarefas domésticas ou lava a roupa?
Segura sua mão enquanto vocês caminham?

Responder a essas perguntas pode lhe dar uma dica de qual pode ser sua linguagem do amor. De acordo com o livro de Chapman, você também pode tentar lembrar que tipo de coisas você pede em seu relacionamento ou considerar como você expressa amor ao seu parceiro.

Provavelmente a linguagem do amor do seu parceiro não é igual à sua. Quando os casais têm línguas primárias diferentes, é provável que haja mal-entendidos. No entanto, se seu parceiro aprender a falar sua linguagem do amor, ele frequentemente se sentirá amado e apreciado e, no final das contas, mais feliz no relacionamento. E vice-versa.

Como saber sua linguagem do amor pode ajudar seu relacionamento

Conhecer a linguagem do amor de seu parceiro e deixá-los saber a sua ajudará que ambos se sintam amados e apreciados no relacionamento.

Quando os casais começam a falar a linguagem do amor um do outro, as coisas que eles fazem por seus parceiros não apenas se tornam mais intencionais, mas também se tornam mais significativas. Parte disso tem a ver com o fato de os amantes estão dizendo “eu te amo” de maneiras que fazem sentido para o parceiro e, quando o fazem, o parceiro se sente contente e feliz.

Quase todo mundo quer mostrar a seu parceiro que o ama. No entanto, muitas pessoas lutam para fazer isso de uma forma que fale ao coração de seus entes queridos.

Todos nós expressamos e recebemos amor de maneira diferente. Conseqüentemente, compreender essas diferenças pode causar um impacto muito positivo em seu relacionamento.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais entender as linguagens do amor pode melhorar seu relacionamento.

Abnegação em prol do companheiro

Quando você se compromete a aprender a linguagem do amor de outra pessoa, você se concentra nas necessidades dela, e não nas suas. Esta é a premissa central da teoria do Dr. Chapman. Os casais devem trabalhar para aprender a linguagem do amor de seu parceiro, em vez de tentar convencê-lo a aprender a sua.

O ideal é que ambas as pessoas queiram expressar o amor de uma forma que seja significativa para o outro. Mas todo o propósito de explorar suas linguagens do amor juntos é aprender como amar seu parceiro de uma forma que seja significativa para ele.

Cria Empatia

À medida que alguém aprende como seu parceiro experimenta o amor, aprende a ter empatia por ele. Isso os ajuda a sair de si mesmos por um momento e ver o que faz outra pessoa se sentir importante e amada. Em vez de falar sua própria linguagem de amor com seu parceiro, eles aprendem a falar em uma língua que seu parceiro entende.

Quando os casais estão comprometidos em aprender e utilizar as linguagens do amor, eles aumentam sua inteligência emocional e aprendem como colocar as necessidades de outra pessoa acima das suas.

Mantém a Intimidade

Se os casais conversam regularmente sobre o que mantém seus tanques de amor cheios (isto é, sobre o que faz eles se sentirem amados) isso cria mais compreensão – e, por fim, intimidade – em seu relacionamento. Eles não apenas aprendem mais um sobre o outro, mas também se conectam de maneira mais profunda e significativas. Quando isso acontece, o relacionamento começa a se tornar mais íntimo.

As linguagens do amor são o jeito como as pessoas recebem e expressam amor em um relacionamento.
As linguagens do amor são o jeito como as pessoas recebem e expressam amor em um relacionamento.

Linguagens do amor na vida cotidiana

De acordo com Chapman, as linguagens do amor também se aplicam ao seu relacionamento com seus filhos, colegas de trabalho e até mesmo com seus amigos. Por exemplo, seu filho pode ter palavras de afirmação como sua principal linguagem de amor e, portanto, gostaria de ouvir um elogio verbal ou “Eu te amo”. Um colega de trabalho pode se sentir mais apreciado de uma maneira do que de outra.

Sua linguagem de amor também pode mudar ocasionalmente. Por exemplo, se você teve um dia ruim no trabalho, pode preferir um abraço de seu parceiro em vez de uma palavra de incentivo. O segredo é comunicar-se regularmente e perguntar o que seu parceiro precisa para manter o tanque de amor cheio. Em seguida, coloque em prática exatamente o que seu parceiro precisa.

Namoro com cada tipo de linguagem do amor.

As linguagens do amor são um conceito aparentemente simples, e entendê-las pode ser transformador se você fizer um trabalho prático.

Por exemplo, você pode adorar palavras de afirmação, mas sua esposa valoriza o tempo de qualidade. Você pode enviar mensagens de texto a ela com palavras doces o dia todo e pensar que você é ótimo em expressar amor; enquanto isso, ela pode estar se perguntando por que vocês nunca passam tempo juntos abraçadinhos no sofá à noite. No fim, os dois podem não estar se sentindo amados por causa disso.

Vê como é fácil a desconexão e o ressentimento entrarem em cena? Ao determinar nossas preferências primárias e secundárias de linguagem do amor, pode ser mais fácil dar um ao outro o que ansiamos de verdade.

Cuidados com a Teoria da Linguagem do Amor

Embora as linguagens do amor ajudem muitas pessoas a aprender como se comunicar melhor com seus parceiros, existem limitações na teoria e na maneira como as pessoas a aplicam em seus relacionamentos.

Muitas pessoas usam mal as linguagens do amor

Algumas pessoas ficam um pouco competitivas quanto ao uso de linguagens do amor, o que pode na verdade adicionar tensão a um relacionamento. Por exemplo, os parceiros podem começar a registrar todas as vezes que usam a linguagem do amor do parceiro e compará-la com quantas vezes o parceiro usou a sua.

Embora as linguagens do amor possam ser uma forma de abrir a comunicação e a compaixão, não devem ser usadas como um jogo ou uma arma contra o seu parceiro. Alguns parceiros podem continuar a usar sua própria linguagem (em vez da linguagem de seus parceiros) para mostrar que se importam – e tudo bem.

A ideia não é que você não possa se relacionar com alguém que não compartilhe sua linguagem de amor. Em vez disso, tente ser compreensivo e aberto; você pode reconhecer e apreciar as ações do seu parceiro, mesmo que elas não correspondam perfeitamente ao seu idioma.

Eles não corrigem outros problemas de relacionamento

As cinco linguagens do amor não resolverão todos os seus problemas de relacionamento; eles são simplesmente uma das muitas ferramentas que você pode usar para ajudar na comunicação em seu relacionamento.

A pesquisa mostrou que os casais que usavam as linguagens do amor um do outro se sentiam mais felizes em seus relacionamentos quando também usavam ferramentas de autorregulação para lidar com suas próprias emoções.

Portanto, embora as linguagens do amor fossem uma ferramenta, a responsabilidade dos casais por suas emoções e mudanças de comportamento era a que mais contribuía para sua felicidade geral. Você precisa de mais do que apenas uma ferramenta para um relacionamento bem-sucedido.

Sua linguagem de amor também pode mudar – é importante aceitar e esperar que você e a linguagem de amor de seu parceiro possam mudar com o tempo, especialmente durante fatores estressantes da vida ou grandes mudanças, como ter filhos.

A terapia também pode mudar totalmente a história do seu relacionamento amoroso. Leia mais sobre isso na nossa matéria sobre terapia de casal

Eles podem levar à pressão sobre os parceiros

Muitas pessoas falam sobre as linguagens do amor quando são usadas em relacionamentos firmes ou no casamento. É importante lembrar que aprender e compreender sua própria linguagem do amor é uma ferramenta importante para você praticar o amor-próprio.

Você deseja evitar colocar muita pressão sobre seu parceiro para expressar consistentemente sua linguagem de amor para você.

Um estudo descobriu que o maior obstáculo para casais que usavam a linguagem do amor um do outro era que, muitas vezes, o destinatário nem mesmo reconhecia que o parceiro estava tentando usar a linguagem do amor.

Portanto, é crucial que o destinatário reconheça os esforços de seu parceiro, mesmo que eles não correspondam exatamente às expectativas.

CONCLUSÃO

A boa notícia é que você pode aprimorar seu relacionamento aprendendo a linguagem do amor de seu parceiro e colocando-a em prática. E, se vocês dois estão empenhados em amar um ao outro da maneira que fala um com o outro, você se encontrará não apenas mais profundamente apaixonado, mas também em um relacionamento feliz e gratificante.

As linguagens do amor são uma ferramenta útil para melhorar a forma como nos comunicamos e nos expressamos uns com os outros, mas não devem ser a solução definitiva para a felicidade. Em vez disso, deve funcionar como um ponto de partida que coloque os casais em uma jornada para se conhecerem de uma forma mais profunda e se auto-regularem melhor. Mas o trabalho não deve parar por aí.

Ainda não tem certeza de qual é a sua linguagem do amor e como isso pode contribuir para seu relacionamento? Pode ser de grande ajuda discutir seus sentimentos e as suas dúvidas com um psicólogo especialista em relacionamentos, como o Gustavo Maranhão.

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Impaciente? Aprenda a lidar com a falta de paciência https://gustavomaranhao.com.br/impaciente/ https://gustavomaranhao.com.br/impaciente/#respond Tue, 28 Dec 2021 21:52:05 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=570 Impaciente? Aprenda a lidar com a falta de paciência Leia mais »

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Hoje em dia, quase todo mundo anda meio impaciente. Quem nunca quis desistir de uma atividade difícil nos estudos, ou perdeu a paciência quando umas complicações inesperadas surgiram no trabalho? Quem nunca deixou de conversar com alguém porque ele não respondia rapidamente às mensagens? Quem nunca perdeu o interesse num filme logo nas primeiras cenas, porque estava devagar demais? Quem não já se frustrou (e talvez até xingou) no trânsito congestionadíssimo das grandes cidades brasileiras?

A vida moderna é estressante, e demanda muito de todos nós. Todos nós temos sido impacientes – e todos nós, quando impacientes, já fizemos coisas que nos arrependemos depois: trocamos de uma faixa de trânsito que mal se movia para entrar em uma faixa ainda mais lenta; tiramos o bolo do forno dois minutos mais cedo porque mal podíamos esperar, só pra descobrir depois que ele estava cru no meio; ou, pior, fizemos mal a um relacionamento que ia bem porque não tínhamos certeza se iria dar certo, se tinha futuro, se ia dar em alguma coisa… – e não podíamos suportar a incerteza, ou, na verdade, não tinhamos paciência para esperar pela resposta.

Por outro lado, também temos sido excessivamente pacientes em coisas que nem deveríamos ser: às vezes, persistindo em projetos, empregos ou relacionamentos quando já passou da hora de ir embora.

Pare e pense: na sua vida, o que te custou mais: a paciência ou a impaciência? Pessoas diferentes terão respostas diferentes. O ideal é que a gente sempre soubesse quando deveríamos ter paciência, e quando deveríamos ter uma postura “tolerância zero”. Deixaríamos nossa impaciência nos guiar quando a mudança fosse necessária, e manteríamos as coisas como elas estão, cheios de paciência, quando isso fizesse mais sentido.

Mas, infelizmente, ninguém consegue acertar sempre essas coisas antes delas acontecerem. No entanto, se entendermos melhor o que é a impaciência, podemos acertar mais vezes quando “usá-la” e quando não deixar que ela te “use” – sim, porque o impaciente que explode com frequência pode ter sua reputação, seus relacionamentos e sua saúde muito prejudicadas.

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O que é paciência?

Paciência é a capacidade de manter a calma enquanto espera por um resultado que você precisa ou deseja. É a qualidade de quem suporta algo sem reclamar; com resignação. Paciência é a virtude que faz alguém suportar algo sem perder a calma, aguentar com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa. É a faculdade de não desistir facilmente de algo; perseverança, constância.

Em geral, se você é paciente você provavelmente é visto de forma positiva por seus colegas de trabalho e gerentes (e por sua família e amigos). O ser humano paciente em geral é melhor em trabalhos em equipe, e pode ser mais focado e produtivo.

Se você costuma ser impaciente, as pessoas podem vê-lo como arrogante, insensível e impulsivo. Os colegas de trabalho podem pensar que você é um líder ruim, porque você faz julgamentos precipitados ou interrompe as pessoas. Se você ficar com reputação de não saber lidar com as pessoas e de ter um temperamento difícil, os outros podem até evitar trabalhar com você de forma deliberada.

É claro que ser paciente não significa que você deva ser “ingênuo”. Longe disso. Às vezes, por exemplo, é normal mostrar seu descontentamento quando as pessoas te deixam esperando desnecessariamente. Portanto, certifique-se de estabelecer limites. Mas, certifique-se de ser educado e assertivo, nunca zangado e agressivo.

O que é impaciência

A impaciência costuma ser fruto da frustração. É uma sensação de estresse crescente, que geralmente começa quando você sente as suas necessidades e os seus desejos sendo ignorados ou rejeitados. Quando aquilo que você esperava simplesmente não acontece, ou pelo menos não no tempo que você esperava que acontecesse.

Em um ambiente moderno, onde estamos acostumados à comunicação instantânea e acesso imediato aos dados, a impaciência é um problema crescente. Mas reconhecer os sinais de alerta pode ajudá-lo a evitar que a impaciência torne-se frequente na sua vida. Você nem sempre será capaz de evitar as situações e as pessoas que te deixam impaciente. Mas você pode aprender a ADMINISTRAR suas reações a essas coisas e pessoas.

Impaciente no trabalho

Se você é impaciente, você pode achar que algumas pessoas no seu trabalho aprendem devagar, são difíceis de entender ou até mesmo irracionais. Alguns dos seus colegas podem ter hábitos (maus ou não) que te deixam incrívelmente irritado. Mas perder a paciência com eles não te trará nenhum benefício – na verdade, pode piorar as coisas.

Paciência e compreensão com os outros são elementos fundamentais para o bom funcionamento de um time. Também é uma grande ajuda para lidar com colegas de trabalho, com chefes difíceis e é essencial para um atendimento ao cliente de alta qualidade.

Entenda a paciência como um ativo, algo que some ao seu currículo. Habilidades sociais, como a paciência, a habilidade de escuta e empatia, são vitais para um indíviduo de alta performance. Além disso, quando você está lidando com pessoas difíceis, você precisará de muita paciência, autoconsciência e inteligência emocional para entender como suas palavras e ações afetam a situação. Você não pode simplesmente fazer o que te dá na telha – ou nos nervos.

Impaciente com a rotina diária

Às vezes, você precisa de paciência para lidar com circunstâncias cotidianas que estão além do seu controle. São as “chateações” normais da vida. Algo tão trivial quanto perder a carteira, por exemplo, ou descobrir que o carro quebrou quando você já está atrasado.

Você também precisa de paciência para enfrentar as tarefas diárias enfadonhas, cansativas, mas inevitáveis, que não contribuem necessariamente para seus objetivos pessoais. A capacidade de manter a autodisciplina e dar a devida atenção aos detalhes de que um determinado trabalho precisa é uma marca registrada da paciência.

Se você se esforçar para ser menos impaciente e conseguir manter a calma diante dessas frustrações cotidianas, as chances são maiores de você se tornar uma pessoa mais segura, mais empática, mais justa e sofrer menos com ansiedade e depressão.

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Impaciente com as dificuldades da vida

Entenda: a vida não é fácil. Não o tempo todo. É preciso paciência diante das dificuldades da vida, como a espera por anos pelo desfecho de uma ação judicial, ou quando você está na fila há muito tempo aguardando a sua vez naquele tratamento médico. Mas também é preciso paciência e perseverança até alcançar aquela meta de longo prazo – seja profissional, como uma promoção no trabalho, ou pessoal, como ficar em forma, saudável, ou finalmente sair do aluguel.

Sendo impaciente ou não, qualquer que seja o obstáculo que você precise superar, você terá que ter determinação e foco para superá-lo. E muita paciência. E você precisará manter suas emoções sob controle durante essa espera. Essas emoções podem variar de ansiedade à angústia e até raiva pelas frustrações que você fatalmente encontrará ao longo do caminho – mas isso não pode te desmotivá-lo. A vida não é uma corrida, é uma maratona.

Como ser menos impaciente

A reação do impaciente a uma frustração, em geral atrasos, dificuldades ou aborrecimentos, é ficar bravo, irritado, ou pelo menos chateado. Mas perceba: essa reação serve apenas para piorar uma situação que já é estressante e desagradável.

Se você quer se tornar menos impaciente, o primeiro passo é fazer um esforço consciente para responder a essas frustrações de uma maneira diferente: da próxima vez que você estiver diante de atrasos, dificuldades ou aborrecimentos, TOME A DECISÃO de tolerá-los, e talvez até aceitá-los. Acredite, às vezes é o melhor que pode ser feito. Comece tolerando esses eventos e com a prática, sempre intencional, você se tornará uma pessoa mais paciente, e mais capaz de aceitar dificuldades como uma parte inevitável da vida.

Entenda uma coisa: a paciência é uma forma de compaixão. Compaixão é o ato de estender a mão para aqueles que estão sofrendo – incluindo nós mesmos. Você sofre quando está impaciente, porque a falta de paciência é uma resposta ao estresse e a tudo o que está acontecendo na sua vida. O impaciente pode sentir o estresse e a raiva invadir sua mente e seu corpo. Isso não pode ser bom para ninguém, e certamente não é bom para o impaciente. Sendo assim, cultivar a paciência é uma forma de cuidar de si mesmo, que é a essência da autocompaixão.

Se você sente-se impaciente com frequência, tente identificar o que te tira a paciência. Muitos de nós temos "gatilhos" para a impaciência. Podem ser pessoas, palavras ou situações específicas.
Se você sente-se impaciente com frequência, tente identificar o que te tira a paciência. Muitos de nós temos “gatilhos” para a impaciência. Podem ser pessoas, palavras ou situações específicas.

Descubra o que te causa impaciência

Isso pode não ser fácil no início. Quando as coisas não estão indo do nosso jeito (por exemplo, quando estamos presos no trânsito), tendemos a pensar que a causa da nossa impaciência é externa a nós – o que está acontecendo “lá fora”. Mas, claro, a causa é o que está acontecendo na nossa próprias mente, ou seja, nossa resposta a quaisquer circunstâncias que estamos enfrentando. Portanto, comece observando como a impaciência surge.

Se você sente-se impaciente com frequência, tente identificar o que te tira a paciência. Muitos de nós temos “gatilhos” para a impaciência. Podem ser pessoas, palavras ou situações específicas.

Você já deve conhecer alguns dos seus ‘gatilhos’: ter que esperar por muito tempo; ficar preso em uma fila longa; perder um objeto valioso; ter que ouvir a explicação de algo que você já sabe, etc.

Faça uma lista de coisas que te deixam impaciente. Se você não sabe, pergunte a seus familiares, amigos ou colegas de trabalho sobre sua impaciência. Provavelmente, eles sabem o que é que te deixa “nervoso”.

Tente manter um diário para registrar quando você começar a se sentir impaciente. Anote os detalhes da situação e por que você está ficando frustrado. Isso pode ajudá-lo a examinar suas ações e a entender por que você reage dessa maneira àquelas coisas.

Perceba como a impaciência te invade quando as pessoas ou o ambiente não estão em conformidade com suas expectativas, mesmo em circunstâncias sobre as quais você não tem controle. Agora, lembre-se disso: as suas expectativas geralmente não estão em sincronia com a realidade.

Em primeiro lugar, temos a tendência de esperar que o ambiente corresponda às nossas expectativas: sem engarrafamentos; sem ausência de vagas de estacionamento perto de nosso destino; sem longas filas; sem atrasos no aeroporto; não espere muito para a comida chegar a um restaurante.

O fato é que o ambiente, a cidade, o Brasil, as pessoas, nada disso corresponde sempre às tuas expectativas – e para falar a verdade, às vezes nem você mesmo corresponde.

A realidade tem muito pouco a ver com as suas expectativas sobre ela – e quanto antes você entender isso, mais cedo conseguirá se tornar alguém mais paciente e compassivo.

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Comece a transformar a impaciência em paciência.

Começe por aqueles momentos em que o ambiente ou as pessoas não estão de acordo com suas expectativas: por exemplo, você está preso em um engarrafamento.

Primeiro, observe que você está reagindo com impaciência.

Em segundo lugar, preste atenção como a impaciência afeta sua mente e seu corpo.

Em seguida, pergunte-se: “Há algo que eu possa fazer para mudar a situação sem piorar as coisas para mim ou para os outros?”

Se a resposta for “não” (o que quase sempre será), veja se você consegue encontrar o que há de “bom” naquela situação: comece a se concentrar em algo agradável ou interessante enquanto passa por aquilo.

Com isso, você está fazendo uma escolha consciente – uma decisão – de prestar atenção em tudo o que está acontecendo em seu campo de consciência, e não só na sua frustração. Você está prestando atenção na REALIDADE, e não nas tuas expectativas. Quando sentir a impaciência surgir, quase sempre você pode encontrar algo na experiência do momento presente que despertará sua curiosidade ou interesse. Isso te permite responder àquela situação não com raiva ou irritação, mas sim com interesse e paciência.

Em um congestionamento, essa atividade pode ser verificar as diferentes marcas, modelos e idades dos carros na estrada; pode ser começando a conversar com outra pessoa no carro; pode ser encontrar uma música bacana ou uma estação de rádio interessante para ouvir.

Podemos transformar a impaciência em paciência. Vale a pena o esforço porque ser paciente é uma forma de nos tratarmos com compaixão e também nos ajuda a aceitar com calma as coisas como elas são, e isso é sempre bom.

Ainda não tem certeza do que fazer com a sua impaciência? Essa não é uma situação muito rara, nem é exclusiva sua e tampouco sem solução. Dito isso, pode ser de grande ajuda discutir isso com um psicólogo, como o Gustavo Maranhão.

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Marido Que Não Valoriza a Esposa – Aprenda os Sinais e o Que Fazer https://gustavomaranhao.com.br/homem-que-nao-valoriza-esposa/ https://gustavomaranhao.com.br/homem-que-nao-valoriza-esposa/#respond Sat, 18 Dec 2021 22:17:59 +0000 https://gustavomaranhao.com.br/?p=402 Marido Que Não Valoriza a Esposa – Aprenda os Sinais e o Que Fazer Leia mais »

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Se você acha que seu marido, namorado ou parceiro não valoriza você como deveria, é bem provável que isso te cause mágoa, raiva, tristeza ou tudo isso junto. Sentir-se desvalorizada afeta sua própria autoestima e afeta a qualidade de todo o seu relacionamento, e você passa a se perguntar sobre muitas coisas: como será o futuro desse relacionamento, o que pode ter acontecido, o que será que há de errado com seu parceiro ou até com você mesmo.

Meu marido não me ama mais.

Talvez esse pensamento esteja passando por sua mente com cada vez mais frequência e intensidade…

Antes de mais nada, há duas coisas que você precisa entender: primeiro, talvez existam alguns sinais de que seu marido não esteja mais apaixonado por você, mas é melhor não se precipitar até que vocês conversem sobre o que está acontecendo. Há muitas coisas que podem distanciar um casal, é verdade, mas isso pode ser algo momentâneo, e ele pode se sentir distante ou parecer pouco interessado em você no momento mas, no fim das contas, ainda te ama.

Se você está preocupada porque seu marido não está apaixonado por você, você precisa saber se é isso mesmo que está acontecendo. Mesmo que nada tenha mudado nos sentimentos de seu marido por você, o fato de você estar se questionando se ele não te ama mais é um sinal de que algo precisa mudar no relacionamento para que você possa se sentir mais segura.

A terapia de casal pode ajudar vocês nisso, em qualquer fase de seu relacionamento, independentemente de seu estado civil, idade, raça, religião ou orientação sexual.

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Sinais de um homem que não valoriza a esposa

1. Ele não é mais carinhoso com você


As pessoas geralmente são carinhosas com as pessoas que amam, e o desaparecimento desse carinho uma hora pra outra, ou mesmo em um processo mais gradual, pode ser o primeiro sinal de que uma pessoa está se desapaixonando.

Um exemplo disso é quando ele para de fazer pequenas coisas para agradar, coisas que ele sempre fazia, sem razão aparente. Coisas como preparar um café, dar um beijinho de bom dia, mandar uma mensagem especial, trazer algo da rua para casa…

Vale notar: pessoas diferentes podem expressar amor de maneiras diferentes (daí as Cinco Linguagens do Amor), então a falta de presentes ou de beijos por si só não significa que seu marido não te ama mais. O que se deve observar aqui é uma mudança de comportamento e uma diminuição das formas de carinho e afeto das quais ele já fazia antes. Uma mudança na rotina pode ser uma pista de que os sentimentos de um homem mudaram.

Em alguns casos, uma mudança na libido também pode ser um sinal de que o amor esteja diminuindo, mas cuidado: há muitos motivos pelos quais um marido possa ter uma diminuição no desejo sexual, incluindo condições anormais e doenças que têm tratamento. Busque ajuda médica, se necessário.

Alguns sinais de um marido que não é mair carinhoso:

  • Ele não é mais afetuoso com você, física ou verbalmente.
  • Ele não faz mais gestos doces ou românticos pra você.
  • Ele não diz mais “eu te amo”.
  • Ele ainda diz “Eu te amo”, mas algo sobre isso parece oco ou forçado, como se ele estivesse apenas cumprindo uma obrigação.
  • Ele não te beija, não te abraça.
  • A libido dele diminuiu ou ele às vezes quer sexo, mas não parece íntimo, conectivo nem divertido.

2. Ele passa muito tempo sozinho ou fora de casa.

Outro sinal é como ele escolhe passar o tempo. Se ele tem mais desculpas para ficar longe de você e / ou longe de casa, pode ser porque está encontrando prazer em outras atividades e pessoas.

Um homem também não precisa necessariamente sair de casa para buscar um tempo longe de sua esposa. Muitos maridos se refugiam no trabalho e nos hobbies naturalmente. Quando um marido rotineiramente começa a trabalhar demais, a passar mais tempo com hobbies ou a se envolver demais em atividades que diminuem o tempo juntos do casal, isso pode ser um sinal de que algo está errado.

Alguns sinais de um marido que não valoriza ficar com você

  • Parece que ele está sempre trabalhando, e também não parece se importar com isso.
  • Ele se refugia em seus hobbies, como futebol, videogame, bebidas e amigos, sempre que não está trabalhando.
  • Parece que ele nunca mais tem tempo para sair com você.
  • Ele tem passado muito mais tempo livre com os amigos, e você geralmente não é convidada(o).
  • Ele não te comunica nem consulta antes de fazer planos.
  • Ele faz compromissos ou planos que definitivamente reduzirão a quantidade de tempo que vocês passam juntos.
  • Ele prefere fazer as coisas sozinho.

3. Ele não conversa mais com você.

Às vezes, as pessoas passam por fases de muito estresse, distração ou estão simplesmente precisando de um tempo mais caladas, mais introspectivas, e isso é natural. Quem nunca chegou cansado e muito mal disposto a conversar depois de um longo dia de trabalho? Portanto, falar um pouco menos do que antes não significa necessariamente que seu marido não esteja mais apaixonado por você, especialmente se for apenas uma coisa de alguns dias.

Mas quando as conversas interessantes desaparecem do relacionamento, não é um bom sinal. Se um cônjuge que era comunicativo não está mais interessado em conversar, seja papos mais profundos ou as brincadeiras diárias da conjugalidade, pode ser um sinal de que o nível do interesse desse parceiro esteja diminuindo.

Alguns sinais de um homem que não conversa mais:

  • Ele não tem mais conversas profundas com você, nunca.
  • Ele nem mesmo se diverte mais, nem brinca com você, nunca.
  • Ele não pergunta sobre o seu dia.
  • Ele não pergunta sobre sua vida em geral.
  • Você sente que ele não tá ouvindo de verdade quando você está falando.
  • Ele não se envolve muito quando você está contando algo que está acontecendo em sua vida.
  • Vocês só conversam sobre logística, coisas da casa ou das crianças.

4. Ele não se esforça para melhorar ou manter o relacionamento

Seu marido não está tão preocupado quanto você em manter o relacionamento e em ter certeza de que vocês dois estão se sentindo amados, valorizados, conectados e seguros? Em alguns casos, o marido pode se cansar do esforço necessário para manter um relacionamento saudável e gratificante, que pode ser um sinal de que ele não está valorizado tanto a relação.

Alguns sinais de um marido que não se esforça mais pelo casamento:

  • Ele não menciona mais nenhum problema de relacionamento.
  • Ele ignora conversas sobre o relacionamento.
  • Ele apenas acena com a cabeça passivamente nessas conversas, sem realmente se envolver – nem mesmo contraargumenta mais.
  • Ele não se importa com o que você está se sentindo a respeito do relacionamento.
  • Ele não sugere mais passeios ou coisas divertidas para fazerem juntos.

Meu marido não me ama mais… e agora?

Se seu marido apresenta esses sinais ou se ele disser que não está apaixonado por você, é preciso considerar o que você deseja fazer e como você pretende seguir em frente. É importante ressaltar que o relacionamento não precisa acabar! Se seu homem, parceiro, namorado, marido estiver disposto a resolver isso com você e quiser encontrar maneiras de se apaixonar novamente, não tem porque não tomar um passo de reconciliação e reconexão.

O relacionamento não precisa acabar porque os sentimentos mudaram. A intensidade ou o nível de sentimento nunca é o mesmo com o tempo, porque as circunstâncias podem ter impactos negativos no relacionamento, então é preciso cuidado para mantê-lo vivo.

Talvez algo tenha distanciado vocês dois. Mas se vocês dois ainda estão empenhados em trabalhar no relacionamento, é possível recuperá-lo.

Lembramos que a terapia de casal pode ajudar vocês nisso, em qualquer fase de seu relacionamento, independentemente de seu estado civil, idade, raça, religião ou orientação sexual.

Se você está em qualquer lugar do Brasil, agende uma sessão de terapia de casal online.

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Meu marido tem ‘outra?’

Também vale a pena esclarecer, porque muitas pessoas pensam assim, que se seu marido não te valoriza, e dá sinais de que não está mais apaixonado por você, isso não significa necessariamente que ele está apaixonado por outra pessoa. Há muitos motivos pelos quais as pessoas se desapaixonam e, na maioria das vezes, tem a ver com o simples fato de as pessoas se distanciarem.

Talvez ele esteja passando por uma transição ou talvez você tenha mudado sem perceber. Em um relacionamento, os parceiros precisam se comunicar com frequência porque são pessoas individuais crescendo em ritmos diferentes.

Alguns sinais de um homem que não valoriza a esposa.
Alguns sinais de um homem que não valoriza a esposa.

O que fazer quando o homem não dá valor a esposa?

Se você está preocupada porque seu marido não está mais apaixonado por você, a primeira coisa a fazer é esclarecer de onde vem essa história. Que dinâmica você está observando no relacionamento? Quais são os sentimentos que você está tendo e quais são as atitudes que geram esses sentimentos?

Avalie de onde vêm esses sentimentos e descubra se essa é uma mudança real ou s e é só uma impressão do momento. Tente encontrar exemplos concretos que demonstrem as mudanças que você está sentindo.

Converse com seu marido sobre isso

Talvez você já tenha tentado conversar com ele sobre isso, mas ele não pareceu nem um pouco interessado. Talvez ele até tenha te ignorado ou mesmo zombado da sua tentativa de comunicação.

Ainda assim, tente mais uma vez. Quando estiver preparada, certifique-se de que todas as distrações estejam fora do caminho. Sente-se, peça-lhe um momento de atenção total e comece a dizer a ele tudo o que tem sentido nos últimos meses.

Diga a ele exatamente o que você tem visto, percebido e sentido. Coloque tudo em aberto. Fale com seu parceiro sobre seus sentimentos e sobre os sinais que você tem observado.

É importante que a conversa seja aberta, honesta e respeitosa. Evite acusações e ouça atentamente as respostas de seu parceiro. Ao ouvi-lo, antes de contra argumentar, medite um tempo nas respostas, deixe que as respostas se estabelecam e se esforçe para não ficar na defensiva.

Vocês podem compartilhar suas experiências e visões sobre o que está acontecendo no relacionamento – você primeiro, mas depois convide ele a compartilhar também. Esteja disposta a ouvir, e tardia a acusar.

A comunicação, especialmente a comunicação saudável e aberta, pode mudar muita coisa no relacionamento. Você pode resolver muitos problemas apenas se comunicando, falando e ouvindo o que seu parceiro tem a falar.

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Não acuse, não demande… comuniquem-se

Tome cuidado com os pensamentos do tipo “ele já deveria saber disso”. Ouça o que ele tem a falar e fale você também o que sente. Esse tipo de comunicação é, por si só, uma boa maneira de você se sentir valorizada.

Em vez de julgar e criticar o que ele faz – como, por exemplo, trazer trabalho para casa -, pergunte a ele: “Percebi que você gosta de voltar a trabalhar até tarde, mesmo depois do jantar. Você pode me contar por que isso acontece? No fim do dia eu estou exausta do trabalho, só quero me enrolar no sofá e ver uma série… como isso é para você?”. Uma pergunta assim é muito melhor do que uma acusação ou uma bufada irritada pela casa.

Em resumo, olhe para sua parte na dinâmica conjugal e pergunte de forma clara e específica o que ele quer, diga da mesma forma o que você quer, aprecie os momentos em que ele te valoriza e se interesse em saber por que ele faz o que faz. Esse é um bom começo para um relacionamento em que vocês dois se sentem mais valorizados!

Lembre-se de que ele não define o seu valor

Com freqüência cometemos o erro de vincular nosso próprio valor à maneira como os outros nos percebem. Isso é um problema quando alguém que é tão importante para você, como o seu marido, decide começar a ignorar o seu valor.

O que você precisa perceber antes de continuar sua vida (com ou sem ele) é que este homem não determina o seu valor. Você é valiosa, digna e inteira, com ou sem ele lá. Ele não muda nada em você.

Seu próprio valor vem de dentro, do seu interior, e não do mundo externo. Sim, ele pode ter tido um impacto em sua vida, mas se seu marido não te valoriza mais, isso não é motivo para você duvidar de seu próprio valor.

Decida o que você deseja fazer a seguir

Depois que você e seu marido tiverem clareza sobre o que está acontecendo – e ele dizer se é ou não verdade que ele não te vaoriza mais, ou que não está mais apaixonado por você -, vocês podem conversar sobre o que serão seus próximos passos.

Se o seu marido quer fazer o relacionamento dar certo, se ele está disposto a melhorar, a mudar, ou pelo menos a procurar ajuda, isso já é um sinal excelente. A menos que um ou ambos os parceiros não estejam dispostos a trabalhar no relacionamento (incluindo a terapia de casal), chegar a um ponto onde ambos se sintam amados e valorizados é algo totalmente possível.

Fale com um terapeuta de casais


Se você se sente perdido no processo, não sabe qual decisão tomar ou não consegue conversar sobre esse assunto difícil, contar com a ajuda profissional de um psicólogo terapeuta de casais pode ser útil.

Se você e seu parceiro desejam renovar ou salvar o relacionamento, consultar uma terapia de casal está entre as decisões mais inteligentes nesse caso. Muitas pessoas não dão esse passo e depois se arrependem de não terem tentado.

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Faça pequenas mudanças juntos

Se você decidir que está disposto a trabalhar no relacionamento, é hora de começar a fazer pequenas mudanças como casal para recriar sentimentos de intimidade e afeto no relacionamento.

Tentem bolar juntos um plano sobre como voltar aos trilhos. Seja paciente consigo mesma e com seu marido enquanto trabalha para consertar o relacionamento.

Lembre-se: seu marido vai ter que se esforçar para garantir que você se sinta amada e segura no futuro, mas da mesma forma, pode haver mudanças que você também precise fazer.

Se houver áreas em que você acha que pode melhorar (por exemplo, ser mais comunicativa), faça o possível para evoluir dessa forma. Não importa o que aconteça, qualquer trabalho autônomo que você fizer irá beneficiar sua saúde mental e emocional a longo prazo.

Conclusão

Talvez o teu marido tenha mostrado todos os sinais dessa matéria, talvez ele tenha feito outras coisas que indicam que ele não está mais te valorizando, mas você só pode saber o que está acontecendo mesmo se conversar diretamente com ele sobre isso.

Se for verdade, cabe a vocês dois decidir o que fazer a seguir: você pode optar por trabalhar na reconstrução de seu relacionamento ou pode optar por abandoná-lo. Ambas as opções são válidas e podem ser caminhos saudáveis ​​para o futuro.

Provavelmente, será necessário um acompanhamento terapêutico para casais e muito trabalho árduo e esforço de vocês dois.

Mas vale a pena lutar por um relacionamento, sobretudo um casamento – pelo menos até saber que deu o seu melhor.

Ainda não tem certeza do que fazer com um homem que não te valoriza? Essa não é uma situação muito rara, nem é exclusiva sua e tampouco sem solução. Dito isso, pode ser de grande ajuda discutir seus sentimentos e as suas opções com um psicólogo especialista em relacionamentos, como o Gustavo Maranhão.

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