Traição, adultério, infidelidade… esse triste episódio está entre as principais causas de divórcio em todo o mundo. Uma traição produz fortes reações emocionais e pode causar diversos males aos indivíduos envolvidos, incluindo ansiedade e depressão. Mas é possível não se abater tanto com isso. Veja, nesta matéria, como superar uma traição.
Uma traição pode causar muito sofrimento à pessoa traída. Não apenas a traição dentro um relacionamento amoroso, mas também a de um parceiro, amigo, familiar ou colega de trabalho – qualquer traição pode despertar emoções muito intensas e dolorosas.
Ápós uma traição, a perda de confiança da pessoa traída em relação ao “traidor” torna muito difícil a reconciliação. Em muitos casos, após a traição, há um verdadeiro processo de luto, incluindo negação, raiva, depressão e barganha até que finalmente chegue a hora da aceitação. E mais: trata-se de um processo de luto talvez ainda mais complicado que o normal, pela dificuldade das circunstâncias, longe de serem as ideais para curar feridas desse tipo.
Com o tempo, no entanto, a pessoa traída pode (e, na verdade, precisa) reconstruir sua vida e seguir em frente – incluindo até perdoar a outra pessoa.
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Já falamos neste site sobre como superar uma separação e sobre maridos que não valorizam suas esposas. Neste artigo, tentaremos abordar o que fazer quando se é traído, como superar uma traição e alguns passos simples que podem ser um ponto de partida para isso.
1- Aceite que a traição ocorreu
A traição é uma situação tão dolorosa que algumas pessoas experimentam-na como um luto. E como em qualquer situação de luto, a primeira fase que uma pessoa vivencia depois de uma traição é a fase do choque e da negação.
O primeiro passo para superar uma traição é aceitá-la. A aceitação é uma das melhores decisões que podemos tomar para recuperar o bem-estar e a saúde mental após uma decepção desse nível. Depois, é preciso analisar as circunstâncias em que a traição se deu. Não é necessário e nem benéfico ficar recriando na cabeça o evento e seus detalhes, mas também não se pode ignorar a situação.
Nesse momento, é importante conversar com alguém próximo, pois canalizar esse tipo de emoção pode não ser fácil. Conversar com outras pessoas também pode permitir que a pessoa traída veja as coisas a partir de outra perspectiva.
Mas é importante que a pessoa traída tenha calma consigo mesma. Ela pode precisar de algum tempo para processar todas essas novas informações. Aos poucos, vai mudando em seu entendimento a imagem que ela tinha dessa pessoa antes que a traição acontecesse.
Converse com a pessoa
A comunicação entre o casal facilita a compreensão do ato e das circunstâncias, permite confrontar hipóteses e pressupostos e pode esclarecer muita coisa. Em outras palavras, quando a pessoa traída conversa com quem a traiu, ela pode perceber que, embora o “traidor” estivesse completamente errado em agir dessa forma, a intenção dele não era machucá-la.
2- Não seja duro consigo mesmo
É comum que a raiva e a tristeza apareçam quando se descobre uma traição. A tristeza geralmente chega na medida em que a pessoa começa a reconhecer o tamanho da situação.
Apesar da dor, também é comum lembrar de coisas boas do relacionamento e do que se sente mais falta. E fato é que quem se se sente traído o faz porque a outra pessoa lhe era importante, afinal ninguém se sente traído por alguém que despreza ou ignora.
A verdade é que na hora da tristeza a pessoa traída precisa liberar essas emoções, e isso pode acontecer ao mesmo tempo em que ela sente raiva. A instabilidade emocional é frequente nesses momentos delicados. É preciso tratar-se com compaixão, e se tiver que chorar, que chore! O importante é não ser duro consigo mesmo.
Cada caso é um caso, e a aceitação pode levar tempo porque a pessoa traída tem que passar por uma série de etapas e precisa de tempo para refletir sobre o que aconteceu. Mas é preciso lembrar que para curar as feridas emocionais também devemos fazer a nossa parte.
3- Não guarde rancor
Apesar de toda a dor que o traidor causou à outra pessoa, ela não deve guardar rancor. Quando sentimos raiva, sentimos necessidade de desabafar, especialmente contra a pessoa que nos feriu. Queremos vingança.
No entanto, essa não é uma boa maneira de extravasar as emoções, e o resultado desse tipo de ação pode prejudicar ainda mais a situação da pessoa traída. A melhor alternativa é não guardar rancor, lutar contra a raiva e dominar a si mesmo.
A verdade é que guardar rancor é como alguém tomar veneno esperando que isso prejudique a outra pessoa. Guardar ressentimentos nos deixa doentes, literalmente, por isso o perdão não é apenas um ato que liberta aquele que nos traiu, mas que liberta a nós mesmos, porque nos permitimos deixar essa história para trás para enfim poder vivermos outras histórias.
Aqueles que guardam rancor revivem continuamente memórias dolorosas do passado, o que gera pensamentos ruins e aumenta a tristeza que sentem. Se isso se prolongar demais, com o tempo esse estado emocional pode acabar gerando problemas psicológicos mais graves, como a depressão.
4- Seja sincero
É importante que, durante todo o processo, você seja honesto consigo mesmo e com a outra pessoa. Conectar-se consigo mesmo e não fugir e nem negar a realidade é uma das melhores formas de lidar com os problemas.
Por outro lado, se você deseja superar uma infidelidade, a honestidade é a melhor maneira de fazer isso. Seja honesto consigo e com o outro, demande honestidade e encare as coisas como elas são – só assim você poderá tomar a melhor decisão.
5- Busque ajuda profissional
Superar uma traição nunca é fácil, ainda mais se a pessoa traída realmente ama e se importa muito com a pessoa que a traiu. No entanto, as situações delicadas e dolorosas que procedem da traição podem doer demais por um tempo, mas não duram para sempre, e no fim também podem servir como experiências valiosas e aprendizados inestimáveis para a vida toda dali em diante.
Se você está passando por uma experiência de traição, lembre-se que não precisa sofrer mais do que o necessário enfrentando tudo isso sozinho.
Encontre a solução de forma inteligente, através do apoio de seus entes queridos e, se necessário, com a ajuda de um profissional, como um psicólogo.
Com uma terapia, você evitará muito sofrimento e mais cedo encontrará serenidade e confiança em si mesmo e em sua capacidade de amar.
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A terapia permite que você e um psicólogo se encontrem com uma frequência regular, no consultório ou em uma terapia online, e discutam atentamente sobre seus pensamentos, comportamentos, padrões e emoções em um ambiente seguro e privado.
Não importa o tamanho da sua angústia, se você confiar no apoio de um psicólogo, você poderá reconhecer as suas capacidades e usá-las a seu favor, pouco a pouco progredindo nesse processo de superação de uma traição, e um dia deixando esse conflito e vivendo uma vida melhor.
As consequências da traição
Uma traição arranha toda a história do casal. É comum que aquele que tenha sido traído interprete a história inteira do relacionamento a partir de uma nova lente, a lente do desencanto, da mágoa e da desconfiança. Por isso, uma traição tem o poder de macular tudo o que um casal viveu – mesmo o que ocorreu nos “bons tempos”, muito tempo antes do ato.
Quando perdoar uma traição?
O perdão é uma decisão que faz a pessoa se sentir livre porque permite que ela esteja acima daquela situação.
A capacidade de perdoar depende não apenas das características e circunstâncias da traição, mas também da capacidade pessoal de perdão de cada um.
Perdoar uma pessoa que traiu não significa que se tenha de aceitá-la novamente como marido ou mulher, nem que se concorde com seu comportamento. Perdoar é um ato de maturidade, revela que a situação foi aceita e a pessoa é libertada de se sentir rancor.
Perdoar não significa confiar novamente na pessoa que nos traiu, mas apenas pôr fim a esse capítulo de nossa vida. Trata-se de evitar que uma traição tire nossa capacidade de confiar e olhar o mundo com otimismo.
Claro, a traição é um assunto complexo. As circunstâncias variam enormemente, assim como nossa tolerância à dor emocional. No entanto, é uma experiência humana inevitável que pode nos ajudar a crescer como pessoas. Enfrentar os abandonos, rejeições e traições que a vida traz nos permite descobrir a força que está dentro de nós. Esse “rito de passagem” – embora desagradável – pode nos levar a uma maior resiliência, maturidade e sabedoria. Tudo depende de como lidamos com isso.
Como confiar novamente após uma traição
Após uma traição, é preciso entender que a confiança é reconquistada com o tempo. Se há honestidade de ambas as partes, e se o infiel admite que o que fez foi errado, pode haver uma retomada da confiança. No entanto, isso levará tempo.
O pior obstáculo à retomada de confiança após uma infidelidade é a obsessão paranóica da pessoa traída com o que seu parceiro faz ou com quem ele fala. Sobretudo hoje em dia, com o Whatsapp e as redes sociais, isso pode acarretar em um comportamento realmente perigoso, doloroso e tóxico.
No início, a pessoa traída pode desconfiar de tudo e todos, e pode tender a querer ter controle sobre o comportamento do outro. Mas aquele que foi infiel precisa ter paciência, compreender a dor do parceiro e tentar fazer a sua parte para recomeçarem.
Após uma traição, voltar ou não?
Antes que ambos se decidam dar outra chance, deve haver perdão, honestidade e reconhecimento da culpa. O infiel tem que reconhecer o dano causado pela traição, porque se não o fizer, a outra pessoa se sentirá muito mais insegura.
Além disso,a pessoa enganada e ferida precisa recuperar sua vida e sua autoestima. Para quem foi traído, é fundamental recuperar a autoestima, cercar-se de amor, amigos e atividades que dêem novamente alegria, significado e identidade a ela.
Em outro caso, o casal corre o risco de voltarem com um (ou ambos) ainda ferido e paranóico, sentido e inflingindo dor.
Se você quer um acompanhamento terapêutico com um psicólogo em Recife, fale com o psicólogo Gustavo Maranhão, tire suas dúvidas e agende a sua primeira sessão.
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