A inveja e o ciúme estão entre os maiores inimigos da autoestima e da autoconfiança.
A inveja é um sentimento que pode ser definido como uma tentação do indivíduo para cair em comparações e competições com outros. A inveja gera na pessoa invejosa uma série de sentimentos desagradáveis pelo que o outro têm e ela não, mas que gostaria de possuir: dinheiro, prestígio, privilégios, reconhecimento, marido, mulher, etc.
Em geral, as pessoas tem inveja das pessoas próximas (família, amigos, colegas, chefes) muito mais do que de pessoas fora do contexto pessoal (políticos, pessoas do entretenimento, celebridades, etc.).
O que é a inveja?
A inveja é um sentimento que todos nós podemos sentir em algum momento da vida. Como é bastante desaprovada na sociedade, muitas vezes a inveja é negada ou reprimida.
A inveja é considerada uma emoção negativa e destrutiva, portanto, não é facilmente reconhecida por quem a tem. No corpo, é vivenciado como uma contração, um incômodo, uma dor no peito ao perceber que o outro tem, é ou conseguiu mais do que você. Sentimentos de raiva ou de indignação surgem (“isso é injusto!”), acompanhados por tristeza, preocupação e angústia por não entender os motivos pelos quais o outro conseguiu mais.
Inveja ou ciúme?
O ciúme, ao contrário da inveja, não é o desejo ou a frustração de não ter algo que se deseja, mas o medo de perder algo ou alguém que já possui e é considerado propriedade nossa: privilégios, amizades, bens materiais, relacionamentos amorosos, etc. e se defendem agressivamente por meio da manifestação de um ciúme que distorce a realidade e impede que se veja o outro como pessoa, tornando-o objeto de posse.
A inveja e o cíume, embora sejam duas coisas diferentes e ao mesmo tempo relacionadas, por serem sentimentos que geram insegurança, distorcem a realidade e ferem a autoestima, também podem surgir simultaneamente. Alguém pode ter inveja e, ao mesmo tempo, ciúme: “Eles o admiram mais porque o gostam dele mais do que de mim.”
O que produz inveja
Para que o sentimento de inveja seja gerado, duas condições são necessárias: 1- a comparação desfavorável de alguém em relação às vantagens de outros e 2- o sentimento de impotência para obter o que os outros possuem.
Invejamos o que não possuímos apenas quando nos sentimos incapazes de obtê-lo.
Você pode invejar coisas concretas como objetos materiais ou pessoas, ou coisas abstratas como felicidade, sucesso, reconhecimento, características da personalidade, bem-estar, espiritualidade, etc.
No entanto, a inveja não nos ajuda a obter o que queremos, pelo contrário, gera ressentimento para com os outros, um sentimento de incapacidade pessoal que aumenta cada vez mais à medida que não renunciamos à inveja, uma tendência para racionalizar e ver o benefícios ou privilégios de outros como consequência de injustiça social, amargura crônica e uma tendência obsessiva de se concentrar nos privilégios dos outros em vez de injustiças pessoais, o que gera um sentimento crescente de insegurança e fraqueza pessoal.
Superar a inveja
Perceba uma coisa: é inútil se comparar com os outros ou se avaliar em relação às qualidades ou privilégios dos outros. O que é útil é reconhecer que cada um de nós somos diferentes, todos temos forças e limites diferentes, mas somos igualmente valiosos e dignos de respeito.
Para superar a inveja é muito importante entender que ser diferente não significa que alguém seja melhor do que outro.
Você não precisa considerar as forças do outro como motivo de ressentimento, desqualificação pessoal ou impotência, mas como estímulo ou motivação para a ação que o levará a alcançar o que deseja, superando o sentimento de incapacidade e inveja dos outros.
Lembre-se: é melhor que o que há de bom na vida dos outros seja uma fonte de motivação e ação para nós, do que um motivo de inveja – ou um pretexto para se manter na mesma, estagnado, sem avançar na vida.
Ainda não tem certeza do que fazer com a sua inveja? Essa não é uma situação muito rara, nem é exclusiva sua e tampouco sem solução. Dito isso, pode ser de grande ajuda discutir isso com um psicólogo, como o Gustavo Maranhão.
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O perigo das pessoas invejosas
O invejoso tem mais facilidade para se comparar com pessoas que lhe são semelhantes e próximas a ele. Pessoas que tiveram acesso às mesmas oportunidades do que ele. Isso, associado à baixa autoestima inerente à sua própria personalidade, predispõe-os à inveja e ao sofrimento em pensar que não souberam aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereceu.
Essa proximidade também pode acabar se tornando um risco para o invejado pela facilidade com que o invejoso pode acessar ele, sua família ou seus bens. Isso possibilita que muitas explosões de raiva causadas pela inveja tomem a forma de ataques verbais, físicos ou comportamentos criminosos e de vandalismo cometidos anonimamente.
Terapia para inveja
Muitas vezes, as pessoas invejosas vivem em um contexto que torna o enfrentamento do problema da inveja em uma tarefa muito difícil. Por isso, alguns casos necessitam de ajuda profissional, a ajuda de um psicólogo.
Na psicoterapia, os psicólogos podem ajudar a pessoa que sofre com a inveja a deixar de lado crenças e modos de pensar que a levam a se sentir mal, com baixa eutoestima e com inveja, trocanddo tudo isso pela adoção de costumes e hábitos de vida que a afastam desse tipo de frustração.
O acompanhamento terapêutico com um profissional pode ajudar os casais em todos os tipos de relacionamentos – independentemente da orientação sexual ou situação conjugal.
Se você está em qualquer lugar do mundo e deseja um acompanhamento profissional contra a inveja ou o ciúme, experimente a terapia online.
Se você mora em Recife, fique à vontade para agendar uma sessão presencial de terapia em Recife com o Gustavo Maranhão, psicólogo em Recife especializado em Gestalt-terapia.
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